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Politica Brasil
Terça - 09 de Outubro de 2007 às 10:38

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O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), deu referências positivas para senadores tucanos sobre o economista e ex-secretário estadual Luiz Antônio Pagot, que enfrentou meses de resistência e três obstruções no Senado até ser aprovado para a direção-geral do Dnit (Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes). A informação é do jornal Folha de S. Paulo desta terça-feira.

Conforme os senadores do PSDB Tasso Jereissatti (CE) e Arthur Virgílio (AM), o ministro considera Pagot, de quem é conterrâneo, "competente" e "benquisto no Estado". O encontro ocorreu no mês passado, quando os dois políticos teriam ido até o Supremo por outro motivo. A conversa sobre Pagot teria surgido "en passant", acessoriamente.

Ex-advogado-geral da União no governo Fernando Henrique Cardoso, Mendes manteve amigos na seara tucana e é irmão do prefeito de Diamantino, Francisco Mendes (PR), ligado a Pagot e ao governador Blairo Maggi (PR). A indicação do Pagot para o Dnit foi rejeitada pelos tucanos do Estado, então comandados pelo ex-senador Antero Paes de Barros.

O Dnit, que tinha R$ 7,2 bilhões em caixa em março passado, é o órgão que tem verbas mais polpudas do Ministério dos Transportes e um dos mais ricos da administração federal. Uma das acusações que pesaram contra Pagot foi a de ter sonegado no seu currículo o fato de ocupar simultaneamente um cargo técnico no Senado e a presidência da Hermasa, empresa de navegação.

Depois de meses de contestação, seu nome foi aprovado pela Comissão de Infra-Estrutura do Senado por 17 votos a 6 e, depois de obstrução da oposição que trancou a pauta em três sessões, acabou também aprovado no plenário da Casa, no último dia 2. O voto é secreto, mas os próprios tucanos admitem que o PSDB se dividiu e deu votos favoráveis.





Fonte: Folha de S.Paulo

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