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Esportes
Quarta - 26 de Setembro de 2007 às 09:12

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A assistente Ana Paula de Oliveira não fará mais parte do quadro de arbitragem da Fifa. Nesta terça-feira, ela faltou à reavaliação física obrigatória para se manter entre os profissionais da entidade. A auxiliar alegou problemas musculares para não comparecer ao complexo do Maracanã, onde os testes estavam sendo feitos no estádio de atletismo Célio de Barros, na zona norte do Rio de Janeiro.

Se muitos foram reprovados nesta reavaliação física da Fifa, ao menos Leonardo Gaciba conseguiu passar. Entretanto, o árbitro do Rio Grande do Sul criticou o grau de exigência do exame:

"Não acho que seja um teste que condiz com a realidade do futebol. Em um jogo você não dá 20 tiros de 150 metros. A distância total até bate com a que percorremos, mas não com a intensidade deste teste. Tenho medo de daqui a pouco contratarem um corredor de cinco mil metros e darem um livro de regras para ele apitar. O aspecto técnico é muito importante".

Essa era a última chance para que árbitros e assistentes entrassem ou fossem mantidos no quadro da Fifa. Além de Ana Paula, o árbitro Wilson Luiz Seneme, de São Paulo, também não compareceu por estar lesionado e é outro que deixa o quadro internacional de arbitragem.

Os dois, por sinal, também não poderão trabalhar durante o Campeonato Brasileiro até passarem por avaliação da CBF, o que deve ocorrer daqui a 40 dias. Já para voltarem ao quadro da Fifa, a espera será mais longa.

Nesta quarta-feira a CBF deverá enviar para a entidade máxima do futebol um fax sobre os resultados das avaliações físicas. Dificilmente a Fifa marcará uma reavaliação este ano, o que só deve ocorrer em 2008, mas sem data marcada.

Pior sorte teve nesta terça-feira Giulliano Bozzano, do Distrito Federal. O árbitro tentava pela quinta vez na carreira entrar no quadro internacional de arbitragem. Contudo, sentiu uma lesão na coxa direita e teve de abandonar o exame.

Com isso, além de não se tornar um árbitro Fifa, ainda perdeu o teste da CBF, que aconteceria em seguida e também está fora do Brasileiro até a nova avaliação nacional, em 40 dias. "O quinto tiro [150m] me arrebentou de vez. No último teste eu já tinha sentido essa lesão", lamentou Bozzano.

O quinto tiro, ao qual o árbitro se refere, faz parte de uma puxada avaliação para ingressar ou se manter no quadro da Fifa. No teste, os juizes precisam dar seis tiros de 40m em seis segundos. Depois, mais 20 tiros de 150m em 30 segundos cada. No intervalo dessa série de 20 tiros, uma caminhada de 50m em 35 segundos é obrigatória.

"Ano que vem eu vou tentar novamente, porque essa é a minha paixão. Não vou desistir de entrar no quadro da Fifa", finalizou Giulliano Bozzano.





Fonte: Folha Online

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