<b>Grupo do leite acusa corrupção e ameaça deixar associação do PA Caeté</b>
De acordo com o vereador Juviano Lincoln, que ajudou a criar a associação, um dos principais motivos da indignação foi o recente corte de 15 centavos no valor que é repassado aos produtores pela venda do leite feita à CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento). Ao invés de receber os habituais 56 centavos por litro de leite os produtores receberam apenas 41 centavos, já que a diferença, de acordo com Tata, foi usada para pagar uma parcela pela compra de um refrigerador. “Não há desvio a vista, mas ela poderia ter tomado uma decisão mais democrática, consultando a todos antes de tomar essa atitude”, avalia Lincoln.
Já para o Grupo do Leite (um dos vários grupos que fazem parte da associação), as divergências com a administração chegaram ao limite e mudanças precisam ser realizadas. Para isso foi montada uma comissão responsável por discutir e apresentar propostas. Dentre elas está a polêmica reivindicação de que os homens passem a ter representação e direito a voto dentro da associação, hoje composta exclusivamente por mulheres. “Conseguindo o que é reivindicado os produtores continuam a entregar o leite normalmente”, garante Manoel Luis, o seu Manuel, um dos integrantes da comissão.
A presidente da associação, no entanto, afirma que a estrutura não mudará e a diretoria continuará a ser composta somente por mulheres. Já com relação aos bens adquiridos pelo grupo, Tata explica que “todo o patrimônio foi comprado em nome da associação, mas é de interesse dela regularizar a situação para que quem decidir sair, possa levar junto o patrimônio a que tem direito”. Tata também apresentou documentos sobre a movimentação financeira da associação, garantindo que “todas as contas estão em dia” e que a associação “fechou uma prestação de contas positiva”.
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