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Internacional
Sexta - 29 de Junho de 2007 às 12:09

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Um grupo de fumantes britânicos pretende lançar nesta sexta-feira uma última tentativa jurídica de evitar a proibição total do fumo em locais fechados, prevista para entrar em vigor em toda a Inglaterra no próximo domingo, dia 1º de julho.

O grupo Freedom2Choose pretende entrar com um apelo à Alta Corte de Justiça, em Londres, alegando que a lei anti-fumo contraria a Convenção Européia dos Direitos Humanos.

O governo alega que a proibição, que atinge locais como lojas, escritórios e bares e restaurantes, visa proteger a saúde dos freqüentadores desses locais e evitar que os não fumantes sejam prejudicados pela fumaça expelida pelos fumantes.

O Freedom2Choose, liderado pelo diretor de uma empresa de distribuição de máquinas de venda de cigarro, afirma, porém, não estar interessado no debate sobre saúde e diz considerar a proibição uma injustiça e uma redução das liberdades civis.

O governo disse que combaterá vigorosamente todas as tentativas de impedir a implementação da lei anti-fumo.

Rapé

A expectativa da proibição do fumo em locais fechados já vem criando buscas de alternativas. De olho em um possível novo mercado, uma empresa britânica lançou recentemente uma marca de rapé, esperando que as pessoas retomem o antigo hábito de inalar tabaco.

O fabricante diz que, ao ser cheirado, o Zuka black, um pó feito à base de tabaco, ativa as mesmas sensações provocadas pela nicotina quando tragada pelo cigarro.

O rapé Zuka black, que tem odor de frutas cítricas, vem dentro de uma cápsula de plástico, acompanhada de um lenço de algodão e instruções para o uso.

Uma cápsula contém cerca de 60 doses e é vendida dentro de um pacote semelhante ao maço de cigarro por 4,99 libras (R$ 20).

Embaixada de Redonda

O dono de um bar em Southampton, no sudoeste da Grã-Bretanha, está buscando uma alternativa bem-humorada para tentar escapar da proibição ao fumo.

Bob Beech, dono do bar The Wellington Arms, quer transformar o local na embaixada oficial na Grã-Bretanha da inabitada ilha caribenha de Redonda.

As representações diplomáticas estão isentas da nova lei, por serem considerados territórios sob jurisdição estrangeira.

Mas um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores advertiu que Redonda é um território de Antigua e Barbuda, e por isso não tem direito a manter uma representação diplomática no país.





Fonte: BBC Brasil

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