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Educação/Vestibular
Quinta - 28 de Junho de 2007 às 04:53
Por: Marcos Lemos

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O governo do Estado vai aumentar em R$ 33 milhões os gastos com a folha de pagamento da Secretaria de Educação que já consome 82% do total orçamentário da pasta. Esses valores representam em parte os pedidos formulados pelo Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso Sintep que deflagrou ontem estado de greve até o próximo dia 06 de agosto quando decidirá se paralisa ou não as atividades alegando que o Governo Blairo Maggi não atenta para a necessidade de investir na parte funcional do setor da educação.

"Não acredito em paralisação. Até o próximo dia 06 de agosto nós vamos nos reunir novamente e colocarmos em discussão as pautas. Tanto o Sintep, quanto o governo do Estado estão fazendo seu papel e é preciso construir um consenso que seja bom não apenas para governo e sindicato, mas também para a sociedade, pois os recursos são públicos e devem ser destinados a atender o povo", frisou o secretário Ságuas Moraes, secretário de Educação do Estado de Mato Grosso.

Uma das principais solicitações dos trabalhadores no ensino público é quanto a incorporação da gratificação de 12% que será atendida, mas em três parcelas anuais, em 2007, 2008 e 2009. "Essa é uma gratificação que foi criada para incentivar os professores efetivos em sala de aula e a partir de agora ela será estendida para os interinos, ou seja, 4% serão incorporados agora junto com a reposição salarial de 2,81% já anunciada pelo governador Blairo Maggi" explicou Ságuas Moraes.

O secretário de Educação procurou demonstrar que o Estado planejou, analisou e definiu o que poderia ser ou não atendido. "Temos 12% de gratificação que serão parceladas em três vezes de 4%, sendo para todos, professores efetivos, interinos e funcionários da Educação, num impacto de R$ 11 milhões neste ano, mais a reposição das perdas inflacionárias de 2,81%, que incidirão em R$ 10 milhões e outros R$ 12 milhões que custarão pelo chamamento dos 2 mil aprovados no último concurso público", disse Ságuas Moraes.

"O importante é não deixar de dialogar, pois a situação tende a se resolver e principalmente a construir o consenso que será importante para evitar uma paralisação que não trás nenhum benefício para os profissionais da educação, para o Estado e para a sociedade como um todo", disse o secretário de Educação, Ságuas Moraes.





Fonte: Gazeta Digital

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