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Internacional
Terça - 26 de Junho de 2007 às 10:39

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A justiça iraquiana emitiu um mandado de prisão contra o ministro da Cultura do país, o sunita Asad Kamal al-Hashimi, acusado de ordenar o assassinato de um político xiita há mais de dois anos. A residência do ministro foi vasculhada hoje pela polícia e seis de seus guarda-costas foram detidos. De acordo com fontes nos serviços de segurança, os detidos também poderiam estar envolvidos no ataque de ontem contra o Hotel Mansour, em Bagdá, no qual 12 pessoas morreram depois que um militante suicida detonou explosivos atados ao corpo.

Hashimi não estava em casa no momento em que a polícia chegou. Investigadores começaram a suspeitar dos guarda-costas depois de dois acusados de participação no assassinato dos dois filhos do político Mithal al-Alousi, líder de partido secular xiita Umma, terem afirmado que Hashimi foi o mandante do crime cometido há dois anos. Alousi, aparente alvo dos assassinos de seus filhos, ficou ferido na ocasião. O ministro da Cultura pertence à coalizão sunita Frente do Consenso Iraquiano, integrante do governo de unidade nacional dominado por agremiações xiitas e liderado pelo primeiro-ministro Nouri al-Maliki.

Em um episódio de violência ocorrido hoje, um xeque sunita foi assassinado na região sudoeste de Bagdá informou a polícia. Trata-se do mais recente episódio de uma aparente disputa interna de poder entre os sunitas. O ataque de ontem ao Hotel Mansour teve como alvo uma reunião de líderes tribais sunitas.





Fonte: AE-AP

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