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Internacional
Sábado - 23 de Junho de 2007 às 15:46

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O jornal oficial cubano Granma destacou neste sábado que os documentos desclassificados que a Agência Central de Inteligência (CIA) planeja publicar na próxima semana confirmarão as tentativas de assassinato contra Fidel Castro, que convalesce há 11 meses de um sério problema de saúde.

"Por ordens da Casa Branca, a CIA tentou assassinar o presidente Fidel Castro e outras personalidades e líderes estrangeiros. O que já se presumia e denunciava será corroborado em documentos que serão desclassificados a partir da próxima semana", noticiou o órgão do Partido Comunista de Cuba.

O Granma ressaltou ainda que "a desclassificação e publicação dos documentos poderá trazer novos detalhes sobre atividades ilegais da agência sobre acontecimentos como a guerra do Vietnã ou o escândalo de Watergate". "O que se respira no entorno da Casa Branca, seus escândalos, guerras preventivas, a ordem de capturar 'vivo ou morto' em nome da luta antiterrorista, não parece muito diferente da história anterior da CIA", comentou.

A CIA informou na quinta-feira que decidiu desclassificar a maior parte de um extenso arquivo de 1973 conhecido como "as jóias da família", que detalha algumas das operações mais notórias da agência. Conspirações de assassinato, experiências com seres humanos, escutas telefônicas ilegais e vigilância de jornalistas dos anos 1950 aos 1970 estão entre as atividades documentadas no arquivo de 693 páginas, de acordo com documentos divulgados previamente sobre "as jóias da família".

O presidente cubano assegura ostentar o recorde de tentativas fracassadas de assassinato contra ele, com mais de 600 planos através dos mais variados e sofisticados métodos e, segundo os serviços de segurança cubanos, boa parte foi orquestrada pela CIA.





Fonte: AFP

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