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Internacional
Sexta - 22 de Junho de 2007 às 05:11

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LONDRES - O primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair, disse que corre mais perigo de ser assassinado nas ruas do Reino Unido que no Iraque.

Numa entrevista ao jornal The Times, o líder trabalhista deu a surpreendente declaração ao responder por que não tinha usado colete à prova de balas durante uma visita a Bagdá.

"É muito mais provável que eu me reúna hoje, aqui, com um grupo de meninos, e que um deles cometa uma loucura, do que isso acontecer em Bagdá", explicou Blair.

"Não quero dizer que haja mais perigo em Redditch (localidade próxima a Birmingham) que em Bagdá. Mas, se alguém quiser me assassinar, o mais provável é que vá escolher um momento em que eu esteja junto com o povo e a segurança não tenha antecipado o perigo", ressaltou.

Ao contrário de funcionários, jornalistas e militares, Blair não quis usar o colete à prova de balas em Bagdá. "Os políticos iraquianos não usam. Por que eu usaria? Não é uma bravata", garantiu.

Blair deixará definitivamente sua residência oficial no número 10 de Downing Street na próxima quarta-feira, para ir morar na sua casa, avaliada em mais de € 5 milhões, na praça Connaught, no centro de Londres.

Segundo The Times, alguns moradores do local reclamaram de não terem sido avisados pela polícia. A nova casa de Blair fica próxima do coração da comunidade árabe londrina.

Em sua entrevista, Blair confirmou pela primeira vez que pretende criar uma fundação para promover a cooperação entre as religiões e não negou os boatos de que deixará a Igreja Anglicana para se converter ao Catolicismo.

O primeiro-ministro deseja também contribuir para o processo de paz no Oriente Médio e poderá atuar como enviado especial do Quarteto formado por Estados Unidos, UE, Rússia e ONU.




Fonte: EFE

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