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Quarta - 20 de Junho de 2007 às 09:43
Por: Daianny Tingo

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Servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Cuiabá, estão em greve. Os funcionários estão com os braços cruzados desde o dia 24 de maio, e apenas os servidores que possuem cargos de confiança (DAS) estão trabalhando.

Segundo a presidente da Associação de Servidores do Incra, Conceição Itacaramby, a paralisação é em resposta ao não cumprimento do Governo Federal para com o acordo feito na última greve, ocorrida em maio de 2006, quando o órgão ficou 58 dias com todos os serviços parados.

Hoje pela manhã, os servidores realizaram uma manifestação na avenida Historiador Rubens de Mendonça (do CPA). Em passeata o grupo saiu do Centro Político Administrativo e fechou parte da avenida concentrando-se na praça Ulisses Guimarães. No local, os servidores distribuíram folhetos que traziam informações sobre o Incra e quais suas reais funções.

"O Incra precisa de uma reestruturação tanto de pessoas quanto de equipamentos de trabalhos, que vão desde computadores, impressoras até carros. As viaturas existentes são poucas e estão velhas. Sem falar ainda no realinhamento e reestruturação salarial”, diz Conceição.

Segundo a presidente, das 31 sedes do órgão instaladas em todo o Brasil, 29 estão fechadas, incluindo o Distrito Federal. Em Mato Grosso, as quatro unidades localizadas em Barra do Graças, Diamantino, Cáceres e Cuiabá não estão funcionando.

Em entrevista ao RDM Online, Conceição informou que hoje a tarde será realizada uma reunião no Ministério do Planejamento, em Brasília, para definir algumas questões da greve em todo o país.

Greves

As paralisações também atingiram a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e o Hospital Universitário. Hoje o HUJM, já está funcionando normalmente, mas ficou 10 dias sem receber pacientes. Na UFMT, os universitários que também sofrem. O Restaurante Universitário (RU) não funciona desde que começou a greve dos servidores técnicos administrativo, há 52 dias.

Hoje os servidores da Polícia Federal(PF) também resolveram paralisar as atividades em Cuiabá. Os funcionários do Plano Especial de Cargos da PF (PECPF) cumprem um calendário de greve determinado pela categoria em todo o país.

Os serviços prestados pela PF voltarão serão normalizados apenas na quinta-feira. O objetivo é pressionar o governo federal para realizar a reestruturação do Plano Especial de Cargos da Polícia Federal.

Com a greve, funções da PF como, a tramitação dos inquéritos, o andamento das operações, além da emissão de passaportes, de Carteiras Nacionais de Vigilantes, Autorização de Funcionamento para empresas de segurança privada, Porte e Registro de Armas, protocolo de documentos e a prorrogação de vistos ficam parados.

A categoria revela, ainda, que caso o Governo não atenda as reivindicações da categoria, os servidores da PF podem entrar em greve por tempo indeterminado.





Fonte: RDM Online

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