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Politica Brasil
Quinta - 03 de Maio de 2007 às 16:42

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O trator do governo Blairo Maggi, Luiz Antonio Pagot, só vai assumir efetivamente em junho a direção-geral do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT), que detém um orçamento anual de R$ 12 bilhões e cuja missão é cuidar das rodovias federais do país. Ocorre que, independente das denúncias feitas contra Pagot, o processo de escolha do nome é burocrático.

No Senado, primeiro é feito a leitura do processo, o que deve ocorrer na próxima terça (8). Depois, a Mesa Diretora marca a data da sabatina. Tudo indica que isso venha ocorrer no dia 15. A fase seguinte será a escolha do relator. Em seguida, o nome ainda passará pela análise da Comissão de Infra-Estrutura do Senado.

Somente após vencer essas etapas é que o ato vai para publicação pelo presidente Lula. Dessa forma, a exepectativa otimista dos aliados de Pagot é que este deve se efetivar no cargo mesmo no próximo mês.

Olho do furacão

Pagot tenta contornar a crise política criada, após denúncia de que omitira informações do currículo enviado ao Senado. Ele trabalhou como assessor no Senado de Jonas Pinheiro, de 1995 a 2002 e, no mesmo período, foi diretor da empresa Hermasa Navegação da Amazônia, em Itacoatiara (AM). Essa situação, em tese, contraria a Lei 8.112, de 1990, que "proíbe ao servidor participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada (...)" e também veda "exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e com o horário de trabalho".





Fonte: RD News

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