PPS não aceita o presidente da AL de volta
Em princípio, Sérgio recebeu sinalização positiva quanto à volta do presidente estadual, deputado Percival Muniz. Mas, como houve reação negativa interna, a decisão agora é de fechar o partido para os parlamentares que se desfiliaram após a eleição do ano passado.
Mesmo no comando de um Legislativo que recebe R$ 13 milhões mensais, Sérgio não conseguiu consolidar sua força política junto ao grupo do governador Maggi e agora está disposto a distanciar do Palácio Paiaguás em busca de um projeto próprio. Fala até em disputar, de novo, a Prefeitura de Cuiabá.
Outro motivo que faz o deputado Sérgio recorrer ao ex-partido é o risco de ter o mandato cassado por causa da desfiliação. Ocorre que o Tribunal Superior Eleitoral decidiu que os mandatos não pertencem aos parlamentares eleitos, mas sim aos partidos, o que, em tese, pode culminar na perda dos mandatos daqueles que abandonaram as siglas pós-eleição. Sérgio, sob orientação de Maggi, saiu do PPS e assinou ficha no PR.
Agora, diz que está desfiliado porque a nova agremiação não existe oficialmente no Estado, tudo para proteger o mandato. Estão no mesmo barco os deputados estaduais Mauro Savi, Sebastião Rezende, João Malheiros, Wagner Simplício, Roberto França e o suplente Pedro Satélite, além do federal Homero Pereira.
No próximo dia 7, o diretório regional do PPS, sob Percival Muniz, ingressará com pedido de nomeação dos suplentes junto à Mesa Diretora da Assembléia, presidida pelo próprio Sérgio Ricardo, e também no Tribunal Regional Eleitoral.
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