Movimento comunitário de Cuiabá tem avaliação melhor que Câmara, Assembléia, Congresso e prefeitura
As Associações de Moradores de Bairros da Capital, que, em 2005, tinham ficado em último lugar em pesquisa idêntica, conseguiram reverter o quadro em menos de dois anos. "É fruto de muito trabalho e de dedicação junto às bases, porque o líder comunitário é um funcionário público sem remuneração e sem direito a férias ou descanso", argumenta o presidente da União Cuiabana de Associações de Moradores de Bairros (Ucamb), Édio Martins de Souza, após se reunir com cerca de 150 presidentes das regiões Leste, Oeste e Norte de Cuiabá, desde terça-feira (24/04/07) até a noite de quinta-feira (26/04/07).
"E o presidente de bairro não tem remuneração, executando, sempre, um trabalho voluntário voltado para o bem-estar da comunidade", emenda Édio Martins.
Do total de 500 entrevistados pela equipe do Vetor, 8,4% garantem que confiam plenamente nas Associações de Bairros, enquanto 45,5% dizem confiar parcialmente. Apenas 20,2% não confiam no movimento comunitário e outros 22% não souberam responder.
Já sobre a principal pergunta do questionário, 68,8% dos entrevistados afirmam não confiar nos políticos de Cuiabá.
"De cada 10 moradores de Cuiabá, seis confiam em seus dirigentes comunitários. Isso é muito gratificante para nós", afirma o presidente da União Coxipoense de Associações de Moradores (Ucam), Valmir Cardoso, fundador da Federação Mato-Grossense (Femab) e da Confederação Brasileira (Conam).
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