<b>Mãe confessa ter matado filho de 5 anos afogado em balde, em Cuiabá</b>
Leonan Muniz morreu afogado em um balde, na casa dele, no bairro CPA 2 em Cuiabá, na manhã do dia 14 de março. Os pais de Leonan disseram na época que saíram cedo para trabalhar e a babá, como de costume, chegou à residência por volta de 6h30 para cuidar dos dois filhos do casal. A empregada disse que, quando entrou na casa, encontrou o garoto caído em um balde de tinta no banheiro. Em depoimento à polícia, a babá disse que o recipiente estava cheio de água.
Desde o começo, a versão de acidente doméstico levantou dúvidas. A necrópsia revelou vários ferimentos no corpo da criança. O laudo do Instituto Médico Legal apontou como causa da morte asfixia mecânica e não afogamento.
Segundo a polícia, Miguelina montou um álibi para desviar as suspeitas. Na manhã do crime, ela teria ligado para o marido dizendo que sentia um mau presságio. E pediu que ele fosse até a casa da família ver se estava tudo bem com os filhos. No primeiro depoimento à polícia, a mãe do garoto tentou culpar a babá Maria Helena da Silva, que encontrou Leonan caído dentro do balde. Segundo o delegado, Miguelina não demonstrou arrependimento.
O caso aconteceu no dia 14 de março deste mês, na casa da família, no CPA II. Com a ajuda de vizinhos, a babá ainda tentou socorrer o garoto, levando-o para a policlínica do bairro, mas não conseguiu atendimento. Depois, Leonan foi levado para o Pronto Socorro de Cuiabá, onde já chegou sem vida.
O fato levou a Secretaria de Saúde da capital a abrir uma sindicância para apurar uma possível omissão dos funcionários da policlínica.
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