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Politica Brasil
Quinta - 29 de Março de 2007 às 06:55

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O deputado federal Welinton Fagundes, do PR (Partido da República), disse na noite desta quarta-feira que o comando nacional do partido pôs fim ao debate que determinaria a escolha do diretor nacional do Dnit (Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transporte).

O parlamentar garantiu que Luiz Antonio Pagot (secretário de Educação do governo Maggi) foi indicado de modo unânime. Restam apenas as “questões técnicas”, disse Fagundes, para que Pagot se mude para Brasília. O secretário deve agora ser sabatinado pelos senadores e, depois, nomeado pelo presidente Lula.

O deputado disse que o presidente de honra do PR, o senador Alfredo Nascimento, que assume nesta quinta-feira o Ministério dos Transportes, foi quem anunciou Pagot na chefia do Denit, em reunião da cúpula dos republicanos, hoje, em Brasília. Ele atendeu um pedido pessoal do governador mato-grossense Blairo Maggi.

Nesta mesma reunião, o comando provisório do PR convidou Maggi para presidir o partido. Maggi, disse Fagundes, aceitou e a posse deve acontecer na convenção da sigla, cuja data ainda é estudada.

Maggi e a cúpula dos republicanos jantavam juntos à noite no apartamento de Welinton Fagundes, situado na Asa Norte de Brasília.

“É o jantar das benções”, afirmou o deputado ao citar que o evento festejava o “entrosamento político” entre os republicanos. O jantar fora oferecido ao governador e o prato principal servido era mojica de pintado, comida típica cuiabana.

Decisão do TSE

Quanto a decisão do Tribunal Superior Eleitoral, corte que sustenta desde anteontem que o políticos devem devolver o mandato ao partido que o elegeu, isso em caso de mudança de sigla, Fagundes disse que “a idéia não prevalecerá”.

“Isso representa uma confusão. Por que só agora, depois das eleições, das trocas partidárias, é que anunciam uma medida desta?”, criticou o parlamentar que acredita numa reação política caso a decisão do TSE seja levada adiante.

Se mantida a regra imposta pelo TSE acontece um reboliço na política nacional. Aqui em Mato Grosso, ao menos seis deputados estaduais, um deputado federal, uns 60 prefeitos e até o governador do Estado teriam de entregar o mandato por eles terem trocados seus partidos pelo PR, a nova sigla que surgiu da fusão do Prona com o PL.





Fonte: Midia News

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