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Saúde
Terça - 13 de Fevereiro de 2007 às 16:40

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Na assistência ao usuário do Sistema Único de Saúde (SUS) que sofre de algum tipo de deficiência a Secretaria de Estado de Saúde busca aplicar várias formas de tratamento que possam amenizar o sofrimento pelo qual passam, proporcionando maior qualidade de vida a esses pacientes especiais. No Centro de Reabilitação Integral Dom Aquino Correa (Cridac), que aplica e gerencia a política de reabilitação do Estado, a Terapia Ocupacional é uma das técnicas usadas para tornar possível o tratamento humanizado aos deficientes.

“A Terapia Ocupacional (TO) é uma forma de tratamento que utiliza, como meio terapêutico, atividades que são previamente analisadas e selecionadas de acordo com as capacidades, potencialidades e limitações do paciente”, afirmou a diretora do Centro de Reabilitação Integral, Flavia Tortorelli. Com seis profissionais especializados em Terapia Ocupacional trabalhando no setor o atendimento chega a cerca de 1.000 pessoas, por mês.

Segundo a diretora o atendimento da Terapia Ocupacional é aplicado desde o tratamento de bebês, passando por crianças, adultos e idosos, portadores de seqüelas neurológicas, traumato-ortopédicas, reumáticas, pediátricas, geriátricas e psiquiátricos, dentre outros tipos de pacientes. “São utilizados, pelos terapeutas, materiais ludoterápicos específicos, tanto na área perceptiva como na motora. Além das técnicas terapêuticas, executamos também a reabilitação sócio-profissional, aprimoramos funções específicas de coordenação motora, desenvolvemos e treinamos as adaptações funcionais necessárias em caso do uso de órteses e próteses”, explicou Flavia Tortorelli.

Na área de Geriatria, por exemplo, a Terapia Ocupacional ajuda na reabilitação de pacientes que sofrem de demência senil, mal de Parkinson, mal de Alzheimer e outros. Na Pediatria são cuidados pelos terapeutas ocupacionais crianças com Síndrome de Daw, hidrocefalia, microcefalia, distrofia muscular progressiva, paralisia infantil, malformação congênita, atraso no desenvolvimento neuro-psico-motor, autismo, meningite, paralisia cerebral e outros.

“Pacientes que sofrem de alcoolismo, esquizofrenia, depressão ou que lutam contra o uso de drogas também têm, na Terapia Ocupacional um eficiente instrumento de reabilitação. A procura pelo serviço, numa média de 60 pessoas atendidas diariamente, mostra como a especialidade tem contribuído para o benefício dos usuários do Sistema, cumprindo os princípios de acesso igualitário às ações e aos serviços de promoção, proteção e recuperação da saúde desses usuários”, finalizou a diretora.





Fonte: Assessoria/Ses-MT

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