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Economia
Quinta - 08 de Fevereiro de 2007 às 08:53

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Após um desenvolvimento das lavouras perto do ideal, os produtores de soja do Mato Grosso começam a enfrentar o primeiro revés da temporada. O excesso de chuvas está atrasando a colheita e apodrecendo a soja precoce. Com isso, a média de produtividade começa a ser revista em importantes regiões produtoras. Em Sorriso, no norte do estado, pouco mais de 10% da soja foi colhida. O atraso é reflexo de 10 dias consecutivos de chuva na região. "Ontem o tempo abriu, mas ninguém conseguiu entrar no campo, pois a soja apodreceu", afirma o engenheiro-agrônomo Sérgio Rubin, da Planejamento Agrícola e Topografia Boa Safra, empresa que administra 70 mil hectares na região. Rubin calcula que a soja plantada no cedo deve trazer 100% de prejuízo, que poderá resultar em uma queda na produtividade geral de 4% a 5% na região. "As máquinas estão paradas e a soja nascendo dentro da vagem. E o tempo segue fechado, apesar da meteorologia indicar clima seco", lamenta Rubin.

A situação é semelhante em Nova Mutum, no médio norte do estado. Com as chuvas que já chegam a 10 dias, os produtores tem colhido em ritmo muito lento.

"A umidade é alta, as impurezas são altas, mas ainda não temos informação precisa sobre perdas", avalia o engenheiro-agrônomo Fernando Gazola, da Jatobá Planejamento e Consultoria Agronômica, que administra cerca de 50 mil hectares na região. Ele acredita que a colheita esteja entre 20% e 30% na região. A exemplo do que ocorre em Sorriso, o clima está encoberto em Nova Mutum.

"O tempo está esquisito, chamando chuva", completa o agrônomo.





Fonte: Safras

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