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Politica Brasil
Domingo - 28 de Janeiro de 2007 às 07:56

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O deputado reeleito para segundo mandato Zé Carlos do Pátio é o único peemedebista que está contente com o fato do seu partido não ter sido convidado para assumir secretaria no governo Blairo Maggi. Assim, ele fica livre tanto para atuação independente na Assembléia quanto para fazer oposição ao prefeito de Rondonópolis, Adilton Sachetti, seu provável adversário nas urnas de 2008. Sem atrelamento ao Palácio Paiaguás, o parlamentar não precisa ficar 'no muro' ou assumir posição isolada e criar divergências dentro do PMDB.

Zé do Pátio é forte candidato a prefeito de Rondonópolis, segunda economia no ranking estadual. Na eleição de 2004, ele foi considerado a grande surpresa. Perdeu por falta de estrutura financeira. Com 26.133 votos (30,3% dos válidos), o peemedebista ficou em terceiro lugar, mas com diferença de apenas 1.798 votos de Wellington Fagundes (PR), segundo colocado com 27.931 votos (32,4%), e 4.799 do vencedor, o atual prefeito Adilton Sachetti (PPS), que conquistou 30.932 votos (35,9%).

Agora, Pátio se uniu ao ex-prefeito e também deputado estadual eleito Percival Muniz (PPS) para contrapor Sachetti, aliado do governador Maggi (ex-PPS). O bloco PMDB/PPS articula adesão do PT, Psol e PC do B. O grupo aposta nas forças populares para contrapor o que chama de candidato da elite, numa referência ao prefeito-empresário Adilton Sachetti. A possibilidade mais concreta é de Pátio encabeçar a chapa com a ex-secretária de Estado de Educação, Ana Carla Muniz, de vice. Carla é esposa de Percival, que está praticamente rompido politicamente com o atual prefeito.

Já Sachetti, com respaldo de Maggi, se uniu ao ex-adversário Wellington Fagundes. Ele vai jogar todas as fichas na reeleição porque tem um desafio ainda maior. Quer ser candidato a governador em 2010 com apoio da turma da botina. A tendência é Sachetti ter como candidata a vice a empresária Mariene, esposa do deputado Fagundes. Mesmo a mais de um ano das eleições municipais, as principais lideranças políticas começam a se juntar a dois grupos. Por conta dessa polarização e do cenário que se desenha para a eleição de governador, o pleito em Rondonópolis, onde Maggi reside, deve se tornar o mais importante de todos os 141 municípios do Estado, até mais do que o processo eleitoral em Cuiabá.





Fonte: RDNews

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