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Internacional
Domingo - 24 de Dezembro de 2006 às 14:44

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As inundações provocadas por fortes chuvas no sudeste da Ásia deixaram mais de 60 mortos, centenas de desaparecidos e cerca de 200 mil desabrigados, especialmente na província indonésia de Aceh, devastada há dois anos por uma tsunami, informaram neste domingo fontes oficiais.

Mais de 110.000 pessoas tiveram de deixar suas casas na província de Aceh. Estes refugiados agravaram as dificuldades de alojamento na província depois da tsunami de 26 de dezembro de 2004 que causou 220.000 mortos no litoral do oceano Índico, dos quais 170.000 em Aceh.

Segundo o jornal Kompas, seis dos 17 distritos de Aceh foram afetados pelas inundações. Tamiyang é o mais atingido.

"Retiramos 60 corpos do distrito de Tamiyang, na província de Aceh", indicou neste domingo à AFP Ghufran Zainal Abidin, um coordenador dos socorristas.

O porta-voz das autoridades locais, Nurdin Joes, disse por sua vez que "centenas de pessoas desapareceram no distrito de Tamiyang".

"A região de Tamiyang (em Aceh) está cercada de água e o único meio de chegar até lá é por barco. Milhares de pessoas encontraram abrigo nos campos", acrescentou Abidin. A capital local, Kuala Simpang, está completamente isolada, disse.

Na ilha indonésia de Sumatra, havia um total de 15 pessoas mortas e "centenas" de desaparecidos.

Uma represa cedeu durante a madrugada de sábado para domingo e estendeu ainda mais a área inundada, acrescentou o funcionário, afirmando que os serviços de resgate não conseguiam chegar às zonas afetadas no distrito de Langkat, o mais castigado de Sumatra. Outras informações da imprensa, não confirmadas, falam de mais de 70.000 desabrigados.

Fortes chuvas de monção caem há vários dias sobre Sumatra, bem como no estado vizinho da Malásia, onde sete pessoas morreram e 90.000 habitantes tiveram que ser evacuados.

"Recebi informações segundo as quais a população de Limo Mukur foi arrastada pela torrente e não encontramos os seus habitantes", disse Nurdin Joes.

"Dois helicópteros do exército sobrevoam a área, jogando alimentos nas regiões isoladas. Também enviamos remédios e pessoas", indicou o porta-voz da Cruz Vermelha em Aceh, o tenente coronel Dudi.

Enquanto a ajuda do exército e da Cruz Vermelha começa a chegar, as autoridades temem que o balanço se agrave à medida que os socorristas chegam até os distritos isolados de Gayo Lues e de Aceh Oriental.





Fonte: EFE

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