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Nacional
Quarta - 11 de Outubro de 2006 às 06:08
Por: Felipe Neves

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A coordenação da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à reeleição convocou para a noite desta terça-feira uma plenária para a mobilização das lideranças de São Paulo em prol da candidatura. Além das tradicionais lideranças do PT no Estado, o que se viu foram figuras, no mínimo, pouco convencionais declarando seus apoios ao candidato petista.

Estavam no palanque de Lula pessoas como o ex-ministro Delfim Neto (PMDB), o vereador Agnaldo Timóteo (PL), o deputado federal eleito Frank Aguiar (PTB), prefeitos de partidos de oposição --PFL, PPS e PDT--, a candidata derrotada à Presidência Ana Maria Rangel (PRP), entre outros.

Economista, Delfim foi ao microfone para declarar que apoiar Lula é uma forma de "resistir à volta da política que destruiu esse país, à política que impediu que esse país se desenvolvesse", em referência à era Fernando Henrique Cardoso.

"Esses quatro anos do Lula criaram as condições para uma volta ao crescimento descente, com mais justiça social, com mais emprego", disse.

Por sua vez, Timóteo se incluiu no grupo que, em 2002, não acreditava que Lula poderia ser presidente da República. "Quebramos a cara, senhor presidente. O senhor tem nos dado uma aula de diplomacia. O senhor tem nos dado uma aula de audácia", afirmou.

Segundo ele, a elite "preconceituosa e raivosa" não está brava com Lula por causa das denúncias contra seu governo. "É porque o senhor não fracassou", disse.

Para o deputado federal eleito Frank Aguiar, "o Brasil precisa continuar nesse rumo". Em sua opinião, Lula "com certeza mudou a história desse país".

Até um dos maiores rivais do PT, o PFL, tinha um representante no evento. Era o prefeito da cidade de Araçariguama, Carlos Aimar, que fez duras críticas ao candidato apoiado por seu partido, Geraldo Alckmin (PSDB).

Segundo ele, o PSDB tem três tipos: "os que não mandam nada, que provavelmente estão aqui do seu lado porque querem um Brasil cada vez melhor. A outra parte do PSDB, que infelizmente ganhou o governo do Estado [José Serra], que pensa que é Deus. E outra parte que tem certeza, que é o Alckmin", disse.




Fonte: Uol

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