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Nacional
Terça - 10 de Outubro de 2006 às 01:15
Por: Evandro Fadel

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CURITIBA - O debate entre os candidatos ao governo do Paraná, o governador licenciado Roberto Requião (PMDB) e o senador Osmar Dias (PDT), não ganhou o tom forte de ataques mútuos que se previa desde o início. Os candidatos, com uma estocada ou outra para atingir o adversário, buscaram mostrar mais projetos. Na primeira e única pesquisa divulgada até agora para o segundo turno, os candidatos somaram, cada um, 50% dos votos válidos.

No estúdio, além de dois assessores de cada candidato, 16 eleitores acompanharam. Como era de se esperar, um assunto incômodo para Requião veio à tona: pedágio. Dias lembrou que, na campanha anterior, Requião havia prometido que a tarifa baixaria ou o pedágio acabaria. Requião respondeu que fez o possível, mas foi barrado na Justiça em 44 ações.

Para Dias, esse é um problema que a população terá que arcar no futuro, pois já haveria um passivo de R$ 170 milhões. O senador disse que pretende colocar na prática a agência reguladora, com participação de usuários, para discutir a tarifa.

Já Requião promete estradas alternativas estaduais. Nas propostas de segurança pública apareceram as maiores diferenças. Requião pretende continuar e ampliar o projeto de policiais volantes, percorrendo os bairros. Já Dias entende que há necessidade de reativar os módulos fixos para servir como base do policiamento volante. Na questão educacional, Requião garantiu que tem feito investimentos superiores aos 25% previstos constitucionalmente. No entanto, Dias disse que o Tribunal de Contas aponta que o maior investimento foi em 2004, com 22,9%.

Os únicos ataques entre os dois nos primeiros blocos aconteceram em relação aos apoiadores de campanha. Requião tentou vincular Dias ao ex-governador Jaime Lerner e ao ex-prefeito de Curitiba, Cássio Taniguchi, que apóiam a candidatura pedetista. Dias tinha a resposta na ponta da língua: na campanha de Requião estão o ex-prefeito de Curitiba, Rafael Greca, o ex-presidente do Banco do Estado do Paraná, Reinhold Sterphanes e o ex-deputado Algaci Túlio, todos da equipe de Lerner. E arrematou entregando ao mediador, jornalista José Wille, um cartão de Lerner. "Se o governador licenciado quiser que ligue para o Jaime Lerner e marque debate com ele", ironizou.




Fonte: Agência Estado

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