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Internacional
Sábado - 30 de Setembro de 2006 às 21:08

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O Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que luta pela autonomia curda no sudeste da Turquia, declarou um cessar-fogo unilateral a partir deste domingo, informou no sábado uma agência de notícias pró-curdos.

A nota do PKK, divulgada pela agência de notícias Firat, foi uma resposta a um pedido feito pelo líder curdo, Abdullah Ocalan, que da prisão exortou os guerrilheiros a porem em prática um cessar-fogo incondicional.

O PKK iniciou em 1984 a sua campanha violenta pela criação de uma pátria curda no sudeste da Turquia. Mais de 30.000 pessoas morreram no conflito, que diminuiu depois da captura e condenação de Ocalan, em 1999.

Na quinta-feira, o primeiro-ministro turco, Tayyip Erdogan, descartou a oferta de cessar-fogo feita por Ocalan, afirmando que os militantes curdos tinham que entregar suas armas.

O governo e as Forças Armadas da Turquia ignoraram outros cessar-fogos anteriores do PKK. União Européia, Estados Unidos e Turquia consideram o PKK uma organização terrorista.

O novo cessar-fogo foi anunciado depois das advertências de Ancara de que estava pronta para atacar bases do PKK no norte do Iraque se as forças dos EUA e do Iraque não agissem contra a organização.

Os combates explodiram no sudeste da Turquia depois que o PKK encerrou um cessar-fogo unilateral em 2004. A violência continuou depois de um cessar-fogo temporário no ano passado e vinha aumentando dia a dia.

Um obscuro grupo militante curdo ligado ao PKK assumiu a responsabilidade por uma onda de explosões de bombas em várias partes da Turquia no ano passado, aumentando as preocupações provocadas pelo conflito. Confrontos entre os rebeldes e os militares também aumentaram.





Fonte: Reuters

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