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Internacional
Sexta - 29 de Setembro de 2006 às 11:10

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Os iraquianos foram às mesquitas na primeira sexta-feira do mês sagrado do Ramadã, em meio a uma crescente onda de violência que o líder local da rede terrorista Al-Qaeda prometeu intensificar.

Como ocorre todas as sexta-feiras, um toque de recolher foi imposto ao meio-dia, uma medida acatada pela população e que evita as matanças ocorridas com freqüência nos últimos anos na saída das mesquitas.

Pouco antes do toque de recolher, uma bomba escondida debaixo de um veículo feriu 11 pessoas no bairro de Karrada, centro de Bagdá.

Numa gravação de áudio divulgada na quinta-feira na internet, o líder da Al-Qaeda no Iraque, Abu Hamza al-Muhajer, convidou seus homens a seqüestrar ocidentais para trocá-los por um religioso detido nos Estados Unidos. Ele também pediu que os especialistas muçulmanos em energia nuclear e biologia ajudem o Iraque a combater os americanos.

"Precisamos urgentemente dos seus serviços, porque as bases americanas são o lugar ideal para fazer experiências de guerra biológica", disse Abu Hamza na gravação, cuja autenticidade não pôde ser verificada.

O líder da Al-Qaeda no Iraque acrescentou que a rede lançaria uma "ofensiva total" contra a força multinacional dirigida pelos Estados Unidos e composta por iraquianos.

Ele apresentou um balanço do número de rebeldes mortos, assegurando que 4.

000 combatentes estrangeiros haviam morrido nos três anos de luta contra a força multinacional e o governo iraquiano.

O pedido do chefe iraquiano da Al-Qaeda coincide com o aumento dos ataques no início do Ramadã. Dezenas de pessoas, em sua maioria civis, morrem todos os dias em diversos episódios violentos ao longo do país.

Autoridades militares americanas destacaram que, durante a primeira semana do Ramadã, o número de atentados suicidas foi o mais elevado desde o início da invasão em 2003.

Esta tendência é especialmente notável em Bagdá. O forte dispositivo de segurança aplicado conjuntamente por americanos e iraquianos há meses não impediu que os esquadrões da morte retornassem a certos bairros, às vezes com a ajuda da polícia iraquiana, segundo os serviços secretos americanos. xb/fg/fp AFP 291040 SEP 06




Fonte: AFP

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