Números de homicídios são altos, mas ainda são menores dos últimos quatro anos

O ex-presidiário Jarbas Erick Muniz, o “Passarinho”, recém-saído da prisão é uma das 200 vítimas de assassinato este ano na Grande Cuiabá. Ele também está entre as 35 pessoas vítimas de homicídio no mês de agosto, o mais violento dos os mais. Mesmo assim a violência em 2006 ainda é menor que a registrada no mesmo período do ano passado.

Jarbas foi morto com vários tiros na madrugada de segunda-feira (28), próximo a um bar, no bairro da Manga, no Grande Cristo Rei, em Várzea Grande (Grande Cuiabá). Como não portava documentos, a vítima foi removida para o Instituto Médico Legal (IML) como Não Identificada (NI).

“Passarinho” foi identificado por parentes no IML. A morte bdele está sendo investigada por policiais da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP). As primeiras investigações apontam para um “acerto de contas entre bandidos”.

MENOS VIOLÊNCIA

Apesar da grande quantidade de crimes de asssassinato registrados este ano na Grande Cuiabá e na Baixada Cuiabana, os números da violência ainda são menores este ano em relação ao mesmo período do ano passado.

Em 2005 a DHPP registrou 231 assassinatos entre o dia primeiro de janeiro e 31 de agosto. Este ano, até a manhã de hoje, 200 pessoas foram vítimas de crime de homicídio.

A violência em crime de homicídio também caiu em mais de 20% entre os anos de 2003 e 2004 em relação aos 2000, 2001 e 2002, os três primeiros anos da primeira década do Céculo-21.

"Os números de mortes por homicídio ainda assustam, principalmente quando a gente se depara com um mês como o de agosto que já matou 35 pessoas e ainda não acabou. Aliás, a redução é gradativa, mas comprova que o trabalho que vem sendo feito pela Polícia Civil e pela Polícia Militar está dando certo", analisa o delegado João Bosco de Barros, titular da DHPP.