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Economia
Terça - 01 de Agosto de 2006 às 14:26

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As indústrias fecharam o primeiro trimestre com lucro líquido de 8,5% no faturamento, de acordo com estudo da Serasa, com base nos balanços demonstrativos de cerca de 10 mil empresas do setor da indústria, comércio e serviços. O índice envolve os três segmentos juntos. No mesmo período do ano passado o lucro foi de 7,5% e, em 2004, 7%.

Segundo a Serasa, o melhor desempenho foi da indústria, que apresentou rentabilidade de 11%, desconsiderando o desempenho da Petrobrás. O segmento em destaque foi o de papel e celulose que, beneficiado pela valorização do real frente ao dólar, viu reduzir suas dívidas atreladas em moeda estrangeira e apresentou margem líquida de 22,8%.

O siderúrgico, que registrou rentabilidade de 19,3%, impulsionado em parte pela redução do preço do carvão mineral e do coque, importantes insumos para a produção de ferro-gusa e, ainda, por ganhos financeiros.

O setor têxtil, que sofreu o impacto do câmbio nas exportações e retração interna pelo aumento das importações, apresentou rentabilidade negativa de 6,5%.

O comércio apresentou rentabilidade de 2,3%. O segmento de produtos para agropecuária registrou lucro líquido de 4,4% em relação às vendas, em virtude das empresas do setor buscarem aumentar suas margens para compensar, em parte, a queda do volume comercializado.

Outros grandes segmentos, como revenda de veículos, eletroeletrônicos, alimentos e combustíveis, apresentaram rentabilidade de 2%, 1,7%, 1,9% e 2%, respectivamente.

O setor de serviços apresentou rentabilidade de 9,6%, sendo que o segmento de energia elétrica destacou-se com margem líquida de 13,8%, beneficiado pelo aumento de consumo. O de telefonia, incluindo fixa e móvel, revelou margem líquida de 9,4%, influenciado pelo aumento das tarifas da telefonia fixa e o de telefonia móvel, pelo maior número de linhas de aparelhos celulares.

O segmento de transporte rodoviário de cargas, que é afetado por fatores estruturais como as condições das estradas brasileiras, o alto índice de roubo de cargas e a forte concorrência, apresentou margem negativa de 0,1%.





Fonte: Folha Online

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