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Internacional
Quinta - 27 de Julho de 2006 às 20:35

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O presidente George W. Bush renovou nesta quinta-feira uma lei histórica de direitos civis, aprovada em 1965, para pôr fim a práticas que buscavam impedir que os negros votassem no sul dos Estados Unidos. Bush assinou a renovação da Lei de Direitos de Votação, prevista para acontecer a cada 25 anos, em uma cerimônia no jardim sul da Casa Branca. Durante o ato, homenageou os líderes dos direitos civis que lutaram pela igualdade, e os legisladores americanos que voltaram a aprovar a lei.

"Ao aprovar novamente a lei, o Congresso reafirma sua convicção de que todos os homens são criados igualmente", disse o presidente americano, citando a Declaração de Independência americana. A lei, criada durante a Presidência de Lyndon Johnson (1963-1969), expirava em 2007. Ela tinha o objetivo de conter os abusos eleitorais nos estados do sul, que haviam impedido as minorias de votar, principalmente os negros.

A legislação declara ilegais os testes de alfabetização e os "impostos comunitários" (tarifas especiais cobradas dos afro-americanos e dos indígenas), entre outras formas de discriminação para que as minorias não pudessem exercer o direito de voto.

"Nas quatro décadas desde a aprovação da Lei de Direitos de Votação, avançamos na direção da igualdade, mas o trabalho para uma união mais perfeita não acaba nunca", disse Bush. "Continuaremos construindo a igualdade legal que o movimento pelos direitos civis conseguiu, para ajudar a garantir que cada pessoa tenha a oportunidade que esta grande terra de liberdades oferece", acrescentou.





Fonte: Terra

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