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Internacional
Terça - 04 de Julho de 2006 às 04:50

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A comunidade muçulmana britânica ainda se divide nas opiniões sobre os atentados de 7 de julho de 2005 em Londres, nos quais morreram 52 pessoas, além dos quatro terroristas suicidas.

Segundo uma pesquisa publicada hoje pelo jornal "The Times", 13% dos muçulmanos do país considera "mártires" os autores dos atentados, que feriram mais de 700 pessoas.

Para 7%, os ataques contra civis em solo britânico são justificados, em determinadas circunstâncias, e 16% acham que os quatro suicidas se equivocaram nos métodos, mas sua causa era justa.

Do lado oposto, 56% consideram que o Governo de Londres não está fazendo o que deve para combater o extremismo, e para 50% os serviços de inteligência estão em seu direito quando se infiltram nas organizações muçulmanas.

Para 2% dos muçulmanos britânicos, seria motivo de orgulho se um membro da família entrasse para a rede terrorista Al Qaeda, enquanto 35% se orgulhariam de ter um parente na Polícia.

Ainda segundo a pesquisa, 65% afirmam que a comunidade islâmica do país deve fazer se integrar mais na sociedade britânica.

A imprensa britânica publica hoje o rosto sorridente de um jovem britânico de origem paquistanesa, o primeiro muçulmano do país morto na luta contra o terrorismo.

Jabron Hasmi, de 24 anos, morador de Birmingham, morreu no sábado, na província afegã de Helmand. Ele foi o quinto soldado britânico morto em combates com os talibãs em três semanas.

Seu irmão mais velho, Zeeshan, afirmou que a morte pode contribuir para melhorar as relações dos muçulmanos com outras comunidades no Reino Unido.





Fonte: EFE

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