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Esportes
Quinta - 15 de Junho de 2006 às 17:00

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"Ele jogou? Não vi. Acho que foi a Nike que escalou." Essa foi a reação do ex-atacante Coutinho, bicampeão do mundo pela seleção no Chile, ao ser questionado sobre a atuação de Ronaldo na estréia do Brasil.

Em comum, além de terem jogado com 9 às costas, Coutinho e Ronaldo sempre estiveram às voltas com problemas de excesso de peso.

No entanto, o ex-atacante do Santos disse que isso não pode servir de justificativa para uma atuação tão fraca.

"Eu joguei gordo a minha vida inteira. O problema é chegar e jogar. Falam em Fenômeno daqui, Fenômeno dali e nem sei se é isso mesmo", afirmou o ex-artilheiro e parceiro de Pelé.

Para Coutinho, falta é pulso para Parreira chegar e barrar o seu mais famoso jogador. "O Ronaldo mostrou claramente que não tem condição de jogar. Não aparece para receber a bola. Quem fica parado na área é pebolim", falou Coutinho, que ainda completou. "Ele [Parreira] não tem peito para tirar o Ronaldo."

O ex-meia Neto, outro jogador que travava uma luta contra a balança em seus tempos de atleta, seguiu outro caminho.

Neto, que está na Alemanha acompanhando o Mundial, acha que Ronaldo não está gordo, mas reconheceu que ele não jogou bem. "O Ronaldo está forte. Mas dentro de campo está muito apático. Ficou claro que ele ficou devendo em campo", falou o ex-corintiano.

Para Candinho, que trabalhou com o atacante do Real Madrid quando Vanderlei Luxemburgo era o técnico, o Ronaldo que enfrentou a Croácia está muito longe de ser o atacante que encantou o mundo com seus gols e arrancadas pelos campos da Europa.

"O forte do Ronaldo sempre foi a sua arrancada nos 15, 20 metros. Ali ninguém segura ele. Contra a Croácia ele estava sem força, sem mobilidade. E o Ronaldo é explosivo."

Para exemplificar a má fase atual, Candinho lembrou da participação de Ronaldo na Copa América do Paraguai. "Ele era muito mais rápido. Decisivo. Mas quem tem saber o que fazer agora é a comissão técnica", encerrou.





Fonte: Folha de S. Paulo

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