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Saúde
Terça - 06 de Junho de 2006 às 15:41

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Todas as crianças menores de cinco anos devem ser levadas às unidades de saúde de Várzea Grande para serem vacinadas contra a poliomielite. A campanha com o slogan "Seu filho quer duas gotinhas da sua atenção" é preconizada pelo Ministério da Saúde e tem o objetivo de chamar a atenção de pais e responsáveis para a importância da vacinação. "Precisamos da ajuda dos pais porque as crianças não podem ir sozinhas aos postos de vacinação", lembrou a diretora de vigilância em saúde de Várzea Grande, Marta Teresinha Frizon.

Segundo ela, a meta de crianças imunizadas é atingida todos os anos, mas nos últimos três, houve queda no percentual. "Em 2003, praticamente 100% das crianças foram vacinadas, já em 2004 o índice caiu para 98% e no ano passado ficou em 96%", explicou Marta.

Para isso, o secretário de Saúde do município, Arilson Arruda, instalou 52 postos de vacinação em toda Várzea Grande, entre escolas, unidades de saúde e até um supermercado.

No caso dos postos de saúde, serão completados os cartões das crianças, ou seja, serão dadas as vacinas que estiverem em atraso, como a tríplice viral (caxumba, rubéola e sarampo), tetravalente (difteria, tétano, coqueluxe e doenças causadas pelo haemophilus influenza tipo B) e hepatite B.

A campanha deste ano vai até o dia 30 de junho e tem como meta vacinar cerca de 24 mil crianças. Para mais informações, basta ligar no telefone 3688-3650.

Poliomielite - Conhecida também como paralisia infantil, a pólio é uma infecção viral aguda causada por um dos três poliovírus existentes. A infecção se transmite através do contato com um portador da pólio ou então com fezes humanas.

Crianças na primeira idade são mais susceptíveis à doença e também os principais agentes de transmissão, mas os adultos também podem contrair pólio.

O vírus penetra no corpo através da boca e percorre através do sistema sangüíneo. Se ele invadir o sistema nervoso central, ataca os neurônios motores e pode causar lesões que resultam em paralisia. Os braços e as pernas são mais freqüentemente afetados.

O Brasil notificou o último caso em 1989 e em 1994 recebeu o certificado de erradicação da transmissão pela Organização Mundial de Saúde





Fonte: Olhar Direto

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