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Produtores organizam protesto no Nortão para bloquear saída de grãos
O escoamento de grãos de armazéns pode ficar impedido nos próximos dias em alguns municípios do Nortão. Ontem, presidentes e dirigentes de sindicatos rurais de Sinop, Sorriso, Tapurah, Nova Ubiratã e região, se reuniram, em Sorriso, para discutir alternativas e mobilizações contra a crise que enfrenta o setor.
Segundo o gerente sindical de Sorriso, Rubens Denardi, os representantes decidiram em apoiar o movimento que começou na última segunda-feira em Ipiranga do Norte (120 km de Sorriso), em que os agricultores trancaram os acessos em 30 armazéns impedindo a saída de grãos.
Ele explicou que a decisão deve ser tomada até sexta-feira em assembléias com os agricultores de cada município. Os sindicatos também devem pedir apoio da Federação da Agricultura de Mato Grosso (FAMATO). “Se tiver apoio dos produtores podemos começar o manifesto na sexta-feira”, disse.
Eles querem pressionar o governo para que, principalmente, sejam feitas mudanças cambiais e o soja, milho e arroz voltem a ter bons preços. A queda, da soja, por exemplo, em relação a 2004, teve queda superior a 100% em diversas regiões produtoras no Mato Grosso.
Entre as reivindicações do setor estão a implantação de uma política agrícola sustentável, já que hoje os preços dos produtos estão defasados e não cobrem os custos da produção, além da redução nos custos dos fretes. Uma das saídas seria a conclusão da pavimentação da BR-163 até o porto de Santarém, no Pará.
Só em Sorriso, conhecida como a capital mundial da soja pelos 600 mil hectares plantados, responsável por 2% da produção brasileira de grãos, foram produzidos cerca de 1,8 milhão de toneladas este ano. A colheita terminou a cerca de 10 dias e muitos grãos ainda devem ser escoados.
Segundo o gerente sindical de Sorriso, Rubens Denardi, os representantes decidiram em apoiar o movimento que começou na última segunda-feira em Ipiranga do Norte (120 km de Sorriso), em que os agricultores trancaram os acessos em 30 armazéns impedindo a saída de grãos.
Ele explicou que a decisão deve ser tomada até sexta-feira em assembléias com os agricultores de cada município. Os sindicatos também devem pedir apoio da Federação da Agricultura de Mato Grosso (FAMATO). “Se tiver apoio dos produtores podemos começar o manifesto na sexta-feira”, disse.
Eles querem pressionar o governo para que, principalmente, sejam feitas mudanças cambiais e o soja, milho e arroz voltem a ter bons preços. A queda, da soja, por exemplo, em relação a 2004, teve queda superior a 100% em diversas regiões produtoras no Mato Grosso.
Entre as reivindicações do setor estão a implantação de uma política agrícola sustentável, já que hoje os preços dos produtos estão defasados e não cobrem os custos da produção, além da redução nos custos dos fretes. Uma das saídas seria a conclusão da pavimentação da BR-163 até o porto de Santarém, no Pará.
Só em Sorriso, conhecida como a capital mundial da soja pelos 600 mil hectares plantados, responsável por 2% da produção brasileira de grãos, foram produzidos cerca de 1,8 milhão de toneladas este ano. A colheita terminou a cerca de 10 dias e muitos grãos ainda devem ser escoados.
Fonte:
Só Notícias
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