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Polícia Brasil
Quarta - 29 de Março de 2006 às 08:42

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A decisão que poderá levar os tenentes-coronéis Mozaniel Fernandes de Carvalho e Sebastião Rodrigues Filho novamente ao banco dos réus ainda está sendo analisada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Os dois foram à júri, pela morte do subtenente reformado do Exército, Arlindo Dezorzi, 72, morto em uma ação policial em 2000, e inocentados. O Ministério Público recorreu da absolvição e pediu a anulação do júri. Por decisão unânime da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ/MT), um novo julgamento seria marcado, mas a defesa deles recorreu. O advogado dos tenentes-coronéis, Waldir Caldas, explicou que deseja que a decisão do primeiro júri seja cumprida. Ele protocolou dois recursos, um no STF e outro no Supremo Tribunal de Justiça (STJ). Hoje os dois oficiais não mais integram o quadro em atividade da Polícia Militar. Ele explica que a análise dos recursos pode demorar até 6 meses. Os oficiais foram denunciados pelo crime de homicídio duplamente qualificado.

O crime - Rodrigues Filho e Mozaniel Fernandes, na época do crime, eram comandantes do 1º e 3º Batalhões da PM, respectivamente. Eles chefiaram uma ação que tinha como finalidade prender um aposentado que, armado, ameaçava um grupo de garotos que, constantemente, furtava objetos da casa dele. Pelo menos 30 policiais, mais de 10 viaturas e o helicóptero da PM foram usados na operação. Entretanto, Dezorzi atirou contra o soldado Genésio Gomes de Lima, atingido no olho. Mesmo tendo se rendido depois, acabou sendo morto com 5 tiros de pistola ponto 40 dentro da casa dele.





Fonte: A Gazeta

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