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Internacional
Domingo - 19 de Março de 2006 às 03:30

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O Governo argelino calcula que os terroristas em atividade no país não ultrapassam atualmente os 800, segundo declarações feitas hoje à rádio nacional argelina pelo ministro do Interior, Yazid Zerhuni.

A maior parte destes indivíduos pertencem ao grupo chamado "Grupo Salafista para a Predicação e o Combate" (GSPC), que se considera o mais radical de todos.

Zerhuni justificou a decisão de anistiar os terroristas, contida na chamada Carta da Paz e Reconciliação, assegurando que esta providência "é um conjunto equilibrado".

"Sua filosofia consiste em reconhecer que todo o conflito interno não pode ser reabsorvido se não através de uma ação de reconciliação nacional", acrescentou o ministro argelino. Ele disse também que ações similares "foram feitas na Espanha, Irlanda e Estados Unidos".

O Governo, acrescentou, não tem a intenção de pôr fim ao estado de urgência que impera no país enquanto continuarem existindo núcleos terroristas em atividade.

A Carta da Paz não só perdoa os terroristas, também exime de culpas as pessoas integradas em corpos de segurança do Estado que tenham cometido delitos durante os anos da crise iniciada em 1992.

Esta política de reconciliação não convence as associações das vítimas do terrorismo, nem as organizações não-governamentais de defesa dos direitos humanos, como a Anistia Internacional e Human Rights Watch.

Segundo elas, terroristas e outros culpados de violências teriam que ser processados antes de propor medidas de reinserção social.





Fonte: EFE

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