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Internacional
Sábado - 18 de Março de 2006 às 18:00

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Os líderes dos principais partidos da Bósnia chegaram hoje a um acordo definitivo sobre as reformas da Constituição sobre o reforço das principais instituições do país. Entre as decisões tomadas está a de que a Bósnia terá um presidente e dois co-presidentes, que a cada 16 meses ocuparão a posição de chefe de Estado.

Seguindo uma proposta dos partidos bósnio-croatas, os três serão escolhidos pelo Parlamento, e não por voto universal.

Segundo a Constituição vigente, o país tem três co-presidentes -um muçulmano, um sérvio e um croata-, que são escolhidos em eleições presidenciais e que se revezam no posto de chefe de estado a cada oito meses.

Antes, os líderes dos principais partidos bósnios decidiram as mudanças que reforçarão o Governo central e assegurarão um trabalho mais eficiente do Parlamento.

"Isto é um compromisso em benefício da Bósnia, de seus cidadãos e de seus povos", afirmou hoje o atual presidente rotativo da Presidência do país, Sulejman Tihic, que lidera o Partido da Ação Democrática (SDA), nacionalista muçulmano.

As negociações sobre a reforma constitucional, que os partidos bósnios realizaram nos últimos sete meses sob mediação dos EUA, tinham como objetivo assegurar o reforço das instituições centrais do país balcânico, necessárias para sua aproximação com a União Européia e a Otan.

"Agora, o que falta é que o Parlamento da Bósnia adote as mudanças constitucionais o mais rápido possível, para que sejam implementadas após as eleições de outubro", disse aos jornalistas o embaixador americano na Bósnia, Douglas McElhaney.

Os líderes dos sete principais partidos do país balcânico enviaram hoje a tarde uma carta conjunta para a secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, para informá-la do fim das negociações sobre as mudanças constitucionais e que enviarão o projeto imediatamente para o Parlamento para ser aprovado.





Fonte: EFE

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