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Esportes
Terça - 21 de Fevereiro de 2006 às 10:04
Por: Juliano Costa

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São Paulo - A boa atuação de Enílton na vitória por 4 a 0 sobre o São Caetano, domingo, no Palestra Itália - ele marcou dois gols -, não serviu para amansar Emerson Leão. O técnico palmeirense ainda exige da diretoria a contratação de um centroavante de renome. A idéia é reforçar a equipe para a segunda fase da Copa Libertadores.

Leão vai se desfazer de dois atacantes em breve: Neto, que vinha fazendo testes no clube, será dispensado ainda esta semana; e o argentino Gioino não terá renovado seu contrato - que expira em abril - renovado.

O técnico até poderia ficar com eles. Mas entende que se permanecer com os dois, a diretoria desistirá de ir atrás de um centroavante melhor. Vai soltar dois pássaros esperando receber um na mão - de preferência, o mais rápido possível. “O que preciso é de um atacante que chegue e resolva o meu problema”, diz o técnico.

O problema, segundo ele, é a falta de boas opções no mercado. “Não há ninguém disponível aqui no Brasil; e trazer do exterior é complicado”, lamenta Leão. A diretoria andou sondando Lima (que preferiu o São Paulo), Reinaldo (foi para o Santos), Luís Fabiano (ficou na Espanha), Washington (no Japão) e Marcel (em Portugal).

Até o nome de Vágner Love foi sugerido por alguns conselheiros. Nesse caso, o problema é grana. “Não temos um investidor como tem o Corinthians; e nem o dinheiro que o Santos ganhou com o Robinho”, reclama Leão, sempre que pode.

Para a segunda fase da Libertadores, cada time pode mudar a inscrição de até três jogadores. Já é quase certo que o zagueiro Nen, em fase final de recuperação de uma lesão no joelho direito, ocupará a vaga de Valdomiro, que não agradou Leão. O atacante Gioino também deixará de figurar na lista dos 25 inscritos. O novo contratado para o ataque, seja qual for, herdará a vaga do argentino.

Neto, centroavante forte, que se destacou fazendo dois gols pelo Mogi Mirim contra o Corinthians, ano passado, até que treina bem - melhor do que Gioino, inclusive. Mas isso não é capaz de dobrar Leão. “Preciso de mais”, repete ele.

O treinador nunca escondeu sua simpatia por Fabrício Carvalho. O problema é que o jogador continua impossibilitado de atuar profissionalmente por causa de problemas cardíacos. Fabrício teve diagnosticada uma arritmia no início do ano passado. Nunca mais jogou.

Em dezembro, um novo exame mostrou que a anomalia havia diminuído consideravelmente. Fabrício já fez uma nova bateria de exames e espera o resultado para saber se poderá voltar a atuar. Se for liberado pelos médicos, tem tudo apalavrado com a diretoria do Palmeiras. “O Fabrício é um cara de palavra”, ressalta o meia-atacante Marcinho, que foi companheiro do jogador no São Caetano.

Enquanto Fabrício Carvalho não se recupera e a diretoria não encontra um novo artilheiro, Enílton se esforça para mostrar valor. Os dois gols feitos contra o São Caetano, domingo, foram seus primeiros pelo Palmeiras. Até então, vinha devendo. E admite. “Mas agora a bola entrou e espero que continue entrando”, afirma.

Enílton diz que não se importa com os pedidos de Leão e a busca da diretoria por um novo atacante. “Independentemente de vir outro jogador ou não, vou continuar trabalhando firme e forte para provar que tenho condições de ser o centroavante do Palmeiras”, diz o jogador.





Fonte: Agência Estado

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