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Cidades/Geral
Quarta - 15 de Fevereiro de 2006 às 11:13

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Os cilindros de gás cloro que apresentaram falha e permitiram o vazamento do produto na Estação de Tratamento de Água (ETA) no bairro Tijucal serão encaminhados para perícia. O gás tóxico, que é letal, vazou durante um procedimento de rotina realizado ontem e foi controlado após uma operação de emergência.



Segundo informações do diretor-técnico da Agência de Saneamento da Capital (Sanecap), Édio Ferraz, em uma análise preliminar não dá para afirmar quais foram as causas do acidente. "Vamos aguardar o resultado da perícia técnica. Devolveremos os cilindros de cloro para a empresa de que foram comprados para sabermos o que foi que aconteceu. Por enquanto não podemos fazer nada, a não ser aguardar", disse Édio ao RMT Online.

A equipe técnica da Sanecap pede à população que economize água nas próximas 48 horas, prazo que é necessário para que a Estação de Tratamento normalize o reabastecimento na região. Nesse período, o fornecimento de água deve ficar precário. A ETA é responsável pelo abastecimento de água tratada de 30% da população cuiabana.

Entenda o caso

O vazamento do gás de cloro em um dos cilindros na ETA do bairro Tijucal aconteceu enquanto uma equipe plantonista fazia os procedimentos de rotina, que é a troca do cilindro, uma manutenção necessária que é realizada toda semana.

O acidente, um fato raro, foi registrado por volta de 13h30 e controlado por volta de 17h30. De acordo com informações do diretor-técnico, o fato é raro, mas pode acontecer. Conforme Édio Ferraz, o último acidente deste tipo na capital aconteceu na década de 70. Ele explica que quando um episódio desta natureza é registrado, é necessária uma ação rápida devido ao grau de perito. "O gás é altamente tóxico e pode até matar", frisou. "Os funcionários da Sanecap tomaram as primeiras providências. A equipe do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar foi acionada rapidamente, o que facilitou para que o acidente fosse solucionado sem maiores transtornos", observou.

O gás é utilizado para matar as bactérias da água. "É um produto gasoso, oxidante e antibacteriano. Por conta dos riscos que oferece é altamente tóxico. "Precisamos retirar os funcionários da Estação de Tratamento e evacuar a área residencial próxima ao local do acidente", explicou.

Para conter o gás letal, foi adicionado outro produto a cal química hidratada que anula o gás deixando-o com baixa toxidade. Não houve registro de vítimas graves.





Fonte: RMT Online

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