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Nacional
Sexta - 30 de Dezembro de 2005 às 19:00

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Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) informou nesta sexta-feira, por meio de sua assessoria de imprensa, que vai examinar e apresentar, em breve, as suas explicações e seus esclarecimentos sobre o relatório divulgado esta semana pela Controladoria-Geral da União (CGU) que aponta irregularidades nos Correios.

A CGU concluiu ontem a auditoria especial na ECT iniciada em maio a partir das denúncias de corrupção na estatal. Ao todo, foram analisados 257 contratos administrativos nos Correios, no montante de R$ 8,37 bilhões. Na última etapa, segundo a controladoria, foram analisados 35 contratos, que apontam prejuízos na estatal da ordem de R$ 121 milhões. Os contratos referem-se à prestação de serviços para a Rede Postal Aérea Noturna, ao contrato do Banco Postal com o Bradesco, às agências de correios franqueadas e às obras de construção e de reforma em diferentes unidades dos Correios, entre outros.

Nos contratos referentes aos serviços de transporte da carga postal via Rede Postal Aérea Noturna foram encontrados, segundo a CGU, as maiores irregularidades em termos de valores financeiros. O prejuízo potencial estimado para essa área é de R$ 86 milhões. Entre os principais problemas está o mau dimensionamento de cargas contratadas. Os auditores apontaram ainda um superfaturamento nos pagamentos efetuados à empresa aérea Skymaster, que presta serviços para o Correio Aéreo Noturno, no valor de R$ 58,8 milhões. Nesse caso, foram verificadas variações injustificadas no preço pago pelo peso da carga transportada.

A assessoria de imprensa da Skymaster divulgou nota nesta quinta afirmando que "todos os contratos da empresa com os Correios, ganhos em licitações e concorrências legais, transparentes e abertas a todas as empresas nacionais do setor, se referem a fretamento de aeronaves e não a quilos transportados". A Skymaster também afirma, em nota, que "não tem como entrar no mérito de um relatório como o que apresenta a CGU, que já parte de parâmetros equivocados, inexistentes e fora do objeto do contrato".




Fonte: terra

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