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Agronegócios
Sexta - 06 de Maio de 2005 às 11:33

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A pedido da Secretaria Municipal de Agricultura de Sinop, do Sindicato Rural, e da Associação dos Produtores de Arroz (APA), mais de 300 produtores rurais, empresários que atendem o segmento, representantes de revendas de insumos agrícolas e combustíveis se reuniram anteontem em Assembléia no auditório do Hotel Ucayali em Sinop, para definir os rumos que serão tomados para combater a crise que o Agronegócio de Mato Grosso vem enfrentando nos últimos meses.

O secretário de Agricultura, Alexandre Picin, o presidente do Sindicato, Antônio Sérgio Rossani e o membro da Comissão da APA, Adilson Jacinto passaram aos presentes a posição adotada em reunião na Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), em Cuiabá, de que o Movimento “Pacto Pró-renda” mobilize o maior número possível de produtores a fim de estabelecer um grupo coeso de discussão, para negociar outros meios para enfrentar a crise.

“Estamos divididos em três comissões, de Mobilização, Política e Jurídica, para dar sustentabilidade ao Movimento. A de Mobilização foi a forma encontrada para engajar todos na luta. Se houver necessidade iremos fechar rodovias, marchar até Brasília, mas queremos que o Governo volte a olhar para nós, se não, haverá um colapso no Mercado Interno de proporções irremediáveis”, afirmou Rossani. As outras duas comissões, a de Política e Jurídica, cuidarão da busca de apoio das esferas governamentais e a última, irá fornecer amparo legal para as ações que estão sendo desenvolvidas pelo Movimento.

A Assembléia também deliberou e aprovou uma pauta de reivindicações que será encaminhada para a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Ministério da Agricultura, Presidência da República, instituições governamentais entre outros órgãos. O item que encabeça a lista é a reclassificação do Arroz, Cirad 141 para longo fino, o credenciamento dos armazéns, o fechamento da importação. Aos bancos há o pedido para liberação de linhas de crédito ao produtor, renegociação das dívidas, aumento de 30 para 60 dias o vencimento dos financiamentos para que o produtor não quebre.

O Movimento também está ganhando força em outras regiões do Estado de Mato Grosso e até dos produtores do Rio Grande do Sul, estão prontos para paralisar e bloquear os acesso na fronteira com os países da América Latina, Uruguai e Argentina, que já exportaram mais de 700 mil toneladas do produto há menos de um mês atrás para o Brasil.





Fonte: Assecom

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