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Politica Brasil
Sexta - 29 de Abril de 2005 às 07:40
Por: Romilson Dourado

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O procurador regional da República em São Paulo, José Pedro Taques, já é tido pelo PMDB como futuro filiado e pré-candidato ao governo estadual. A articulação avançou de tal modo que a cúpula peemedebista, sob as benções do cacique Carlos Bezerra, abriu discussões internas com o PT e PL, com vistas a formar um bloco alternativo na corrida à sucessão do governador Blairo Maggi (PPS).

Taques se transformou na única esperança do esfacelado PMDB em liderar projeto próprio. Há 15 anos o partido não lança candidatura ao Palácio Paiaguás e há 19 não comanda o Estado. Seu último candidato foi Agripino Bonilha, que não obteve êxito nas urnas de 1990. Antes, o partido governou Mato Grosso com Carlos Bezerra (87/89).

Taques já havia recebido convite do governador Blairo Maggi (PPS) para disputar cadeira de Senado nas eleições do próximo ano. Agora, o procurador abriu diálogo com outros grupos políticos. No último final de semana, em Rondonópolis, esteve reunido com o deputado estadual Zé do Pátio (PMDB) e com o federal Wellington Fagundes (PL). Também manteve conversações com petistas.

De opção à senatória, o nome de Taques passou a ser alternativa ao governo. O problema é que terá que renunciar ao cargo de procurador .

Taques confirmou ontem para A Gazeta o diálogo que teve com Pátio e Fagundes. "Estive com eles, conversamos sobre vários assuntos, inclusive sobre política. Isso é normal". Ponderou, porém, que essas conversas não significam que pleiteia cargo eletivo. Do PMDB, recebeu o convite para ser candidato a governador. Ficou de avaliar e pediu que o assunto não se tornasse público. "Especulações existem, mas não penso em ser candidato, não tenho interesse. Penso que essas manifestações sobre meu nome representa o trabalho que foi feito pelo MP".




Fonte: A Gazeta

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