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Nacional
Terça - 26 de Abril de 2005 às 09:11
Por: Gabriela Guerreiro

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Brasília - O novo governo da Ucrânia quer intensificar as relações comerciais com os países da América Latina, especialmente o Brasil. O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Borys Tarassiuk, realiza até esta quarta-feira (27) a primeira visita oficial ao Brasil desde a posse do presidente Viktor Yuchshenko, em dezembro do ano passado. Pela primeira vez na história, a Ucrânia elegeu um governante de esquerda que acabou assumindo o poder depois de um conturbado processo eleitoral.

Em entrevista à Agência Brasil, o ministro Borys Tarassiuk disse que a sua visita ao Brasil foi um pedido do próprio presidente Yuchshenko, que deseja ampliar a cooperação com os países latino-americanos. Segundo Tarassiuk, as trocas comerciais do Brasil com a Ucrânia não chegaram a US$ 500 milhões no ano passado, o que representa um número pouco significativo para os dois países. "O número não é tão otimista, mas se olharmos a história das nossas relações bilaterais, que são apenas de dez anos, já é alguma coisa. Temos a visão de diversificar as nossas trocas comerciais", ressaltou.

Entre os projetos capazes de incrementar as trocas comerciais entre Brasil e Ucrânia, o ministro Tarassiuk ressaltou a cooperação no setor espacial com o lançamento de satélites a partir de foguete ucraniano da Base de Alcântara (MA). "Temos projetos promissores e os dois países podem se beneficiar em termos iniciado os acordos bilaterais", disse.

Tarassiuk discutiu com o ministro Celso Amorim a reestruturação da Organização das Nações Unidas (ONU). Segundo o chanceler, a Ucrânia apóia a pretensão do Brasil de ocupar uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU e tem "vontade política" para continuar discutindo o tema. "Eu acho que, levando em conta a motivação da complementaridade, juntos nós podemos tornar esse tema para uma solução positiva", afirmou. Atualmente, dos 191 países que integram a ONU, apenas cinco têm assento permanente e direito a veto no Conselho de Segurança da ONU: Rússia, China, Estados Unidos, Inglaterra e França.





Fonte: Agência Brasil

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