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Agronegócios
Quarta - 20 de Abril de 2005 às 07:02
Por: Fabíola Salvador

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Brasília, 18 - Os bancos que oferecem crédito para o setor agrícola liberaram R$ 6,4 bilhões entre julho de 2004 e março deste ano em empréstimos para programas de investimento, informou hoje o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Ivan Wedekin. O ano-safra começa oficialmente em julho. Na safra anterior, 2003/04, foram liberados R$ 7 bilhões para linhas de investimento. A meta para 2004/05 era de liberação de R$ 10,7 bilhões. O objetivo não deve ser atingido. Prevendo dificuldades para comercialização da safra, os produtores "pisaram no freio" e reduziram os empréstimos para compra de máquinas e equipamentos, explicou o secretário.

Por outro lado, no acumulado até março, as liberações para custeio e comercialização da safra somam 94% do previsto. Com o recuo dos preços internacionais, o produtor procurou os bancos para conseguir empréstimos para apoio à comercialização. Até 31 de março, foram liberados R$ 26,95 bilhões para custeio e comercialização da safra atual, contra meta de R$ 28,75 bilhões no acumulado até junho. Na safra 2003/04, essas liberações somaram R$ 26,45 bilhões.

Os valores consideram as liberações totais das instituições financeiras. Pela manhã, o Banco do Brasil divulgou dados isolados do banco. Entre julho e março, o Banco do Brasil liberou R$ 19,167 bilhões para custeio e comercialização e R$ 2,485 bilhões para investimentos na safra 2004/05. O Banco do Brasil responde por cerca de 60% das movimentações financeiras do setor agrícola.

O vice-presidente de agronegócios do Banco do Brasil, Ricardo Conceição, afirmou que até o final de junho agricultores familiares que perderam sua produção por causa da seca receberão o seguro a que tem direito, o Proagro. Até junho, também serão concluídos os processos para renegociação das dívidas. A medida foi autorizada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Conceição comentou também a liberação de R$ 500 milhões para aquisição antecipada de insumos agrícolas. As aquisições poderão ser feitas por meio do programa BB Cédulas do Produto Rural (CPR) Insumos. Entre abril e julho, a instituição alocará R$ 500 milhões para a linha. "Comprar insumos agora é mais barato, pois há desconto no frete e os preços não estão tão altos", comentou. No ano passado, foram alocados R$ 300 milhões para a linha.




Fonte: Agência Estado

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