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Agronegócios
Terça - 19 de Abril de 2005 às 21:10
Por: Stênio Ribeiro

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Brasília - O Banco do Brasil (BB) já investiu R$ 21,652 bilhões na atual safra agrícola, de julho de 2004 a março deste ano, o que equivale a aumento de 30% em relação aos R$ 16,650 bilhões aplicados pelo banco no mesmo período da safra anterior. Além disso, o BB dispõe de mais R$ 4,030 bilhões para comercialização e financiamento até o fim do ano agrícola, em junho próximo.

Os números foram revelados hoje pelo vice-presidente de Agronegócios do BB, Ricardo Conceição, adiantando que ao final da safra 2004/2005 o banco terá aplicado R$ 25,682 bilhões. Acima, portanto, da meta projetada, de R$ 25,5 bilhões, antes considerada muito alta, porque pretendia um aumento de 24% sobre os R$ 20,590 bilhões liberados pelo banco na safra anterior.

Ele disse que não apenas o BB garantiu o que efetivamente anunciou, como entende que existe espaço para aumentar as aplicações no próximo ano agrícola, cujo plano de safra estará desenhado até final do mês que vem. Segundo Conceição, "não falta dinheiro para o setor", e o BB está atendendo os produtores rurais a tempo e hora.

É o caso do "socorro" oferecido aos agricultores da Região Sul, São Paulo e Mato Grosso do Sul, castigados pela estiagem deste ano, de acordo com o diretor de Agronegócios, Derci Alcântara. Ele disse que os produtores com crédito rural, que perderam parte de suas lavouras, já podem solicitar prorrogação do prazo de pagamento, que começaria dentro de dois meses. Isso, segundo ele, sem nenhum custo adicional.

O agricultor com custeio agrícola e adesão ao Proagro (seguro agrícola) pode pedir a cobertura do seguro e aguardar vistoria na lavoura para posterior indenização. Mas, quem não aderiu ao Proagro deve pedir prorrogação do vencimento da dívida. No caso da agricultura familiar, o adiamento será por até dois anos para perdas superiores a 30%, ou quem perdeu mais de 50% da lavoura poderá optar pela liquidação, com desconto de R$ 650,00.

Na agricultura empresarial, o produtor pode solicitar o alongamento do vencimento das operações de custeio e investimento por até cinco anos, mediante análise caso a caso, e em função do volume de perdas. Derci Alcântara estima que dos R$ 8,1 bilhões em parcelas do crédito rural a vencer este ano naquelas áreas, cerca de R$ 2 bilhões devem ser reescalonados, conforme autorização do Conselho Monetário nacional (CMN).





Fonte: Agência Brasil

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