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<b>Droga mais letal que crack é descoberta no Acre</b>
Rio Branco (AC) - O consumo de uma droga derivada da cocaína mais potente e letal do que o crack foi descoberto por acaso, no Acre. Chamada de oxi, a droga é feita a partir de resíduos da folha de coca lacerada e misturada à cal virgem e querosene. Sua proliferação foi detectada por pesquisadores que estudavam o grau de vulnerabilidade de usuários de drogas às doenças sexualmente transmissíveis (DSTs e Aids).
A pesquisa foi realizada entre 2003 e 2004 pela Rede Acreana de Redução de Danos (Reard), ONG voltada à prevenção de DST/Aids. No período, a pesquisa ouviu 75 usuários de drogas em Rio Branco, Epitaciolândia e Brasiléia, fronteira do Estado com a Bolívia. "O alvo da pesquisa eram jovens da periferia usuários da mescla, mas descobrimos que esta droga foi totalmente substituída pelo oxi por ser mais barata e potente", explica o presidente da Reard, Álvaro Augusto Andrade Mendes.
Uma pedra de oxi, segundo ele, custa R$ 2,00 ou R$ 3, 00, contra R$ 5,00 da mescla, outro derivado da coca já conhecido em outros estados com o nome de mela, por sua consistência melosa. O oxi é tão potente que, segundo Mendes, pelo menos 13 usuários, não encontrados após a conclusão da pesquisa, foram dados como mortos por conhecidos.
As causas mais comuns são lesões no fígado e no sistema neurovegetativo, segundo a coordenadora geral da pesquisa, Helena Lima, do Programa Nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde. Ela explicou que obteve esta informação com a pesquisadora francesa Florence Noblet, da Universidade de Paris, que estuda a ação da mescla no organismo.
A pesquisa foi financiada pelo Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos, como parte das atividades do Global Aids Program (GAP), e teve apoio do Programa Nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde brasileiro.
A pesquisa foi realizada entre 2003 e 2004 pela Rede Acreana de Redução de Danos (Reard), ONG voltada à prevenção de DST/Aids. No período, a pesquisa ouviu 75 usuários de drogas em Rio Branco, Epitaciolândia e Brasiléia, fronteira do Estado com a Bolívia. "O alvo da pesquisa eram jovens da periferia usuários da mescla, mas descobrimos que esta droga foi totalmente substituída pelo oxi por ser mais barata e potente", explica o presidente da Reard, Álvaro Augusto Andrade Mendes.
Uma pedra de oxi, segundo ele, custa R$ 2,00 ou R$ 3, 00, contra R$ 5,00 da mescla, outro derivado da coca já conhecido em outros estados com o nome de mela, por sua consistência melosa. O oxi é tão potente que, segundo Mendes, pelo menos 13 usuários, não encontrados após a conclusão da pesquisa, foram dados como mortos por conhecidos.
As causas mais comuns são lesões no fígado e no sistema neurovegetativo, segundo a coordenadora geral da pesquisa, Helena Lima, do Programa Nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde. Ela explicou que obteve esta informação com a pesquisadora francesa Florence Noblet, da Universidade de Paris, que estuda a ação da mescla no organismo.
A pesquisa foi financiada pelo Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos, como parte das atividades do Global Aids Program (GAP), e teve apoio do Programa Nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde brasileiro.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/346814/visualizar/
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