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Quarta - 13 de Abril de 2005 às 08:24

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Estrasburgo (França) - Pesquisadores de países não-membros da União Européia poderão obter vistos de permanência de forma mais rápida e com validade maior, com renovação mais fácil. A decisão foi tomada nesta terça-feira pelo Parlamento Europeu e deve atrair mais cientistas a desenvolver projetos na Europa.

Qualquer pesquisador de um país extra-UE convidado ou aceito por instituição européia para desenvolver projetos por mais de três meses terá o visto liberado em menos de 30 dias, com validade igual à duração total do projeto. Com isso, cai a necessidade de renovação ou obtenção de vistos adicionais.

Os pesquisadores também terão maior facilidade para levar consigo seus familiares. Cônjuges, filhos menores de 21 anos e pais dependentes poderão residir no país onde o projeto será desenvolvido, com acesso pleno ao sistema de saúde e seguridade social.

Além disso, os pesquisadores terão maior mobilidade dentro da Europa, podendo se transferir para outro país-membro da UE e permanecer nele por até três meses seu necessidade de visto local.

A resolução foi adotada em forma de informe consultivo, que determina às instituições de pesquisa obter junto às autoridades de seus respectivos países uma autorização específica, válida por cinco anos, para convidar ou admitir pesquisadores extra-UE em seus projetos.

O projeto foi elaborado pelo socialista francês Vincent Peillon, mas sua aprovação teve forte apoio da liderança portuguesa no Parlamento Europeu, que tem a meta de elevar o investimento da UE em pesquisa e desenvolvimento.

Portugal defende que, até 2010, cada país-membro da UE esteja investindo 3% de seu PIB em P&D, e estima que 700 mil vagas para pesquisadores possam ser criadas com isso.




Fonte: Efe

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