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Economia
Terça - 12 de Abril de 2005 às 11:40
Por: Jacqueline Farid

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Rio de Janeiro - Os índices regionais da produção industrial de fevereiro mostraram crescimento em 11 dos 14 locais pesquisados pelo IBGE, na comparação com fevereiro de 2004. Acima da taxa registrada em todo o País (4,4%, segundo divulgou o instituto na semana passada), ficaram o Amazonas (21,8%), Santa Catarina (9,9%), Região Nordeste (8,2%), Minas Gerais (6,8%), Ceará (6,4%) e São Paulo (5,9%).

Com crescimento abaixo da média nacional, ficaram Pernambuco (4,1%), Bahia (4,0%), Paraná (2,0%), Pará (1,6%) e Goiás (0,4%). Três locais apresentaram recuo na produção nessa base de comparação: Espírito Santo (-0,1%), Rio Grande do Sul (-1,8%) e Rio de Janeiro (-3,4%). Para essa pesquisa, não há dados comparativos a mês anterior.

No acumulado para o primeiro bimestre deste ano, ante igual período do ano passado, 13 das 14 regiões registraram taxas positivas. O Rio Grande do Sul (-1,6%) foi o único local que mostrou recuo no bimestre, com o principal impacto negativo vindo da redução na produção de máquinas para colheita, por causa dos problemas na safra agrícola na região.

São Paulo

A indústria paulista apresentou resultados positivos nos principais indicadores em fevereiro. No confronto com fevereiro de 2004, a produção avançou 5,9%, registrando a 16ª taxa positiva consecutiva nessa base de comparação. Para essa pesquisa, não há dados comparativos a mês anterior. A indústria de São Paulo apresentou crescimento na produção também no acumulado do primeiro bimestre (7,0%) e 12,1% nos últimos 12 meses, em ambos os casos acima da média nacional.

Na comparação com fevereiro do ano passado, o aumento de 5,9% refletiu, sobretudo, a expansão de 14 dos 20 ramos industriais investigados. Os desempenhos observados em veículos automotores (10,4%), máquinas e equipamentos (15,2%), farmacêutica (41,6%) e edição e impressão (27,9%) foram os mais determinantes para a expansão no total da indústria paulista.

Entre as seis atividades que mostraram queda, os principais impactos negativos vieram de material eletrônico e equipamentos de comunicações (-23,9%) e de refino de petróleo e produção de álcool (-11,2%).





Fonte: Agência Estado

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