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Internacional
Sábado - 09 de Abril de 2005 às 09:49

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Londres - O príncipe Charles da Inglaterra e sua noiva, Camilla Parker Bowles, chegaram neste sábado juntos em um luxuoso Rolls à prefeitura de Windsor, onde se casaram em uma discreta cerimônia civil. Procedentes do castelo de Windsor, Camilla, com um vestido de cor pérola abaixo do joelho, e Charles, de fraque, cumprimentaram do carro os milhares de curiosos que se deslocaram a este pequeno povoado do sul da Inglaterra para ser testemunhas do enlace real.

A cerimônia civil foi curta e a rainha Elizabeth II não compareceu. Só foram à cerimônia civil os três irmãos e dois filhos de Charles, assim como a família mais próxima de Camilla, entre eles seu pai, sua irmã e seus dois filhos.

O príncipe William, filho mais velho de Charles, e Tom Parker Bowles, primogênito de Camilla, foram as testemunhas do enlace, que se realizou na sala Ascot e durou cerca de vinte minutos. Depois do casamento, o príncipe de Gales e sua esposa, a duquesa da Cornualha, seguiram para o Castelo de Windsor para receber a bênção na capela de Saint George.

A rainha Elisabeth deve comparecer à esta cerimônia, além de 700 convidados, entre eles poucos príncipes de casas reais européias e figuras conhecidas do mundo artístico do Reino Unido.

Objeções

Três objeções de última hora apresentadas neste sábado ao casamento do príncipe de Gales e de Camilla Parker Bowles foram rechaçadas pelo registrador geral adjunto, Dennis Roberts. Entre as objeções está a de um vigário anglicano de 56 anos chamado Paul Williamson.

O vigário justificou sua objeção assinalando que a rainha, que é governadora suprema da Igreja da Inglaterra, tinha quebrado o voto que fez ao ser coroada para preservar a doutrina da Igreja ao consentir o casamento de dois divorciados fora dela. Williamson argumentou, além disso, que tanto Elizabeth II como o primeiro-ministro, Tony Blair, não tinham solicitado, como era seu dever, permissão à Commonwealth.

O registrador adjunto explicou que nenhuma das objeções constitui "um impedimento legal" à união.





Fonte: EFE

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