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Internacional
Sexta - 08 de Abril de 2005 às 08:52

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Várias organizações e movimentos palestinos convocaram para esta sexta-feira manifestações de protesto por toda a Cisjordânia e Gaza para expressar sua determinação em defender a mesquita de Al-Aqsa das provocações judaicas.

Fontes do movimento Fatá disseram que vários movimentos islâmicos e nacionalistas se juntaram às convocações e que as manifestações acontecerão ao término das rezas nas mesquitas. Com esta iniciativa os palestinos querem esclarecer a Israel quais serão as conseqüências se ultranacionalistas judeus subirem no domingo a Esplanada da Mesquitas de Jerusalém para rezar.

"Afundaremos Sderot - cidade israelense próxima a Gaza - com uma chuva de mísseis no momento em que o primeiro sionista pisar em Al-Aqsa", indicou um porta-voz dos Comitês de Resistência Popular palestinos. Ele assegurou que as organizações armadas já estão preparadas com dezenas de mísseis para disparar contra Israel no caso de nacionalistas judeus subirem a mesquita.

Segundo Dahamshe os judeus não têm nada a buscar nesse local sagrado para o Islã, nem razão alguma para uma nova provocação, que pode ser pior que a visita de Ariel Sharon a essa região em setembro de 2000, o que fez começar a sangrenta Intifada de Al-Aqsa.

A Intifada ficou em suspenso em 8 de fevereiro, quando na cúpula de Sharm el-Sheikh o presidente palestino, Mahmoud Abbas, e o primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, declararam uma trégua. Um comitê islâmico pediu, nesta sexta-feira, que o governo da ANP anule essa trégua se forem concretizadas as aspirações do movimento direitista judeu de subir a Esplanada.

O governo israelense e a polícia proibiram desde o começo a oração dos radicais judeus, mas estes comunicaram que a convocação segue de pé.





Fonte: EFE

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