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Politica Brasil
Sexta - 08 de Abril de 2005 às 07:42

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Em 1971, quando o presidente da Câmara Municipal, vereador Benedito Alves Ferraz, assumiu a prefeitura por alguns meses, Cuiabá ainda era uma cidade tranquila. As diferenças que o atual procurador de Justiça aposentado vê entre as duas épocas na capital são o crescimento desordenado e a violência. Ferraz critica a "ausência das autoridades no combate à violência e a legislação que protege os criminosos". Na questão do crescimento falta planejamento adequado.

Na opinião de Ferraz, a cidade vizinha de Várzea Grande tem uma expansão urbana de sua área bem mais organizada que a da capital. "Parece que é uma tônica das autoridades aceitar esse crescimento desordenado". O ex-prefeito interino cita os "grilos" que são cada vez mais frequentes, se espalhando pela cidade. A Cuiabá de antes, segundo ele, como era pequena, praticamente do tamanho do bairro CPA, tinha também pequenos problemas.

"A expansão que houve é de estarrecer. É um espinho no calcanhar dos governantes. O vácuo existente entre o Pedra 90 e o centro de Cuiabá gera um custo altíssimo para a prefeitura", destaca. Otimista, Ferraz acredita que o atual prefeito, Wilson Santos (PSDB), consiga implementar medidas para resolver os problemas da capital. "Ele (Wilson) tem vontade de acertar", elogia.

O ex-prefeito até arrisca sugerir a Wilson Santos que converse com o engenheiro Sátiro Castilho, atual presidente do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea), sobre um projeto de ocupação que ele desenvolveu para a região da lagoa do CPA na década de 70. O projeto não foi implantado, sendo esquecido. (VCS)




Fonte: A Gazeta

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