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Saúde
Quinta - 07 de Abril de 2005 às 17:20
Por: Priscilla Mazenotti

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Brasília - Todos os anos, cerca de 63 mil bebês nascidos prematuros no Brasil correm o risco de adquirir a Doença Pulmonar de Membrana Hialina – patologia que dificulta a respiração do bebê. Desse total, mais de 47 mil morrem. Para reduzir esse índice, o Ministério da Saúde anunciou hoje (7) – Dia Mundial da Saúde – o início do uso do primeiro surfactante nacional em maternidades de todo o país.

O surfactante industrializado – substância extraída dos pulmões dos suínos – compensa a falta de produção de surfactante natural pelos pulmões e garante ao bebê uma respiração adequada com menos oxigênio, antibióticos e internação. O uso do medicamento reduz em até 40% o número de mortes por hialina de bebês com menos de 28 dias de vida.

O surfactante será usado, em um primeiro momento, em dois mil bebês que estão em 34 maternidades de todo o país. O ensaio clínico de validação do medicamento é pré-requisito para o registro do produto na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

"A idéia é que todas as maternidades do SUS e os serviços de atendimento em neonatologia tenham o surfactante distribuído gratuitamente e acessível a todos os profissionais para serem administrados na população", afirmou o ministro da Saúde, Humberto Costa.

A parceria do Ministério da Saúde com o Instituto Butantã para a produção nacional do surfactante industrializado garantirá a produção de 100 mil doses por ano e a redução do custo do medicamento em até dois terços.

O Dia Mundial da Saúde foi instituído em 1948, ano da criação da Organização Mundial da Saúde (OMS), como forma de debate e reflexão sobre as condições da saúde em todo o mundo. Este ano, a data tem como tema "Mulheres e Crianças Saudáveis".





Fonte: Agência Brasil

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