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Economia
Terça - 29 de Março de 2005 às 15:44

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Os efeitos da aplicação de barreiras contra os produtos brasileiros são tão nocivos quanto os efeitos da pirataria. Esse foi recado dado pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luíz Fernando Furlan, ao governo norte-americano por meio do senador Norm Coleman, presidente do Sub-Comitê para o Hemisfério Ocidental da Comissão das Relações Exteriores dos Estados Unidos. Os dois participaram em São Paulo do Seminário Brasil contra a Pirataria.

"Senador, eu gostaria que levasse essa mensagem aos seu pares de que a competição desleal através dos subsídios mais variados à agricultura e de alguns setores industriais, inclusive na área de aviação, trazem o mesmo efeito da competição desleal causada, pela pirataria, pela fraude e pela falsificação", disse Furlan. Para o ministro, o Brasil sofre "competição desleal disfarçada" através da política de subsídios e das barreiras impostas por outros países aos produtos brasileiros.

O senador norte-americano afirmou que subídios e pirataria não devem ser comparados. Para ele, Furlan apenas espelhou a realidade sobre a pirataria. Ele ressaltou que assuntos sobre concorrência comercial devem ser tratados no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC).

Coleman disse que a data do anúncio da decisão sobre a retirada de alguns produtos brasileiros do Sistema Geral de Preferências (SGP), prevista para dia 31 de março, pode ser prorrogada. Os produtos exportados pelo Brasil aos Estados Unidos que estão no SGP entram no país com tarifa zero. Os Estados Unidos ameaçam retaliar o Brasil, caso o país não cumpra a Lei de Proteção Intelectual, ou seja, não combata a pirataria.




Fonte: ABR

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