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Polícia Brasil
Sábado - 19 de Março de 2005 às 09:30

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O jovem José Marcondes Júnior, de 20 anos, foi preso em flagrante após sacar um revólver e atirar duas vezes para o alto a fim de intimidar seu pai, o vidraceiro José Marcondes, de 58 anos, durante uma briga familiar.

Os disparos chamaram a atenção de vizinhos, que acionaram a Polícia Militar. Júnior foi preso anteontem à tarde no bairro Nova Conquista pelo crime de porte ilegal de arma. Com o jovem, os policiais apreenderam um revólver calibre 38.

Segundo o pai do rapaz, os tiros ocorreram após uma briga entre Júnior a mãe dele por causa do volume do som. O vidraceiro foi intervir e acabou repreendido pelo filho, que reclamou. Não queria que o pai intrometesse na discussão.

Júnior, então, retirou o CD do microssystem e o jogou em cima da estante, destruindo-o. Em seguida, gritou com o pai dizendo que iria buscar um “brinquedinho”. “Ah é assim? Então espera que vou voltar com um brinquedinho”. Não demorou muito, retornou armado e atirou duas vezes para o alto, assustando o vidraceiro.

Júnior fugiu de bicicleta. Abordado por policiais militares, o jovem disse que havia deixado o revólver com um amigo. Assim que entregou, foi preso e levado para a Delegacia Metropolitana da Capital. Conforme o relato do vidraceiro, o filho esta desempregado e, ultimamente, agia de forma agressiva.

O jovem ajudava o pai na vidraçaria e também trabalhou como manobrista num restaurante no centro da capital. Assegurou que não é usuário de drogas e nem ingere bebida alcoólica.

Júnior disse a policiais plantonistas da Delegacia Metropolitana que comprou o revólver recentemente de um desconhecido pagando R$ 300. O crime é inafiançável, mas segundo o advogado Márcio Sales de Freitas, o jovem poderá se livrar da cadeia. “Basta entrar com um pedido de liberdade provisória junto ao juiz de plantão. Mas o preso não pode ter antecedente”, assegurou.

Policiais plantonistas disseram que a maior parte das pessoas presas por porte ilegal de armas são jovens que não possuem antecedente. Alegam que estão armados apenas para se proteger. A compra é feita geralmente em bairro próximos por preços inferiores a R$ 400.




Fonte: Diário de Cuiaba

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