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Economia
Terça - 15 de Março de 2005 às 13:31

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Os preços dos remédios devem sofrer reajustes de 5,89%, 6,64% e 7,39% a partir do dia 31, segundo cálculos dos fabricantes de medicamentos. Com a divulgação do IPCA de fevereiro, o setor fez os cálculos do reajuste antes da divulgação dos índices por parte do governo.

Neste ano, a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed), que monitora os preços dos remédios, definiu três índices para o reajuste anual e fixou que o percentual dependerá da participação dos medicamentos genéricos nas classes terapêuticas.

Onde houver maior participação de genéricos (mais de 20% do volume de faturamento), o reajuste será equivalente à variação acumulada do IPCA entre março de 2004 e fevereiro de 2005, que ficou em 7,39%, segundo o IBGE. As demais classes terão índices de correção abaixo da inflação.

A Cmed ainda não enquadrou as categorias que receberão os três índices de reajustes. Para definir a participação, a Cmed levará em consideração os relatórios de comercialização entregues pelas empresas farmacêuticas ao governo. Por conta disso, os fabricantes dizem que ainda não têm uma avaliação do impacto do reajuste no índice de inflação. Os produtos farmacêuticos representam 3,86% do IPCA.

Os preços dos remédios são monitorados pelo governo desde o início da década. Hoje, apenas 1,6 mil das 15 mil apresentações de medicamentos têm seus preços livres - todos isentos de prescrição médica. Os demais passam por uma rodada anual de reajuste.





Fonte: Valor Econômico

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